E por aqui....

Esse blog começou com o Vida Verde de Uma Família Colorida, que acabou.
Agora com uma nova abordagem, mais liberdade e os mesmos assuntos: maternidade, filhos, consciência, ecologia.
Ah, e claro, os mesmos motivos: pelo futuro dos meus filhos. E dos seus. E dos outros.

Eu sou a Thais, mãe da Melissa (7 anos), do João (5 anos) e do Zé (3 anos), casada com o Bhuda, morando na Nova Zelândia!

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pausa oficial.

Estou sem tempo, sem cabeça e sem inspiração nenhuma de escrever por aqui.
Estamos em pausa.

Talvez eu volte, talvez não.


quarta-feira, 30 de março de 2011

Ser vegetariano/vegan

E já começo dizendo que eu não sou.

Eu (como todos aqui de casa) como pouca carne. Se puder, fico sem.
Mas descobri que as minhas crianças, que não gostam de abóbora e beterraba, por exemplo, comem um pratão de sopa de abóbora e beterraba se eu colocar um pouco de bacon free range.

Também detesto que eles não podem comer nos restaurantes preferidos porque eu não como carne.
Daí abri mão e como, sim, de vez em quando.

Voltando ao assunto, eu acompanhava muitos blogs de culinária vegetariana/vegan, para ter ideias de comidas gostosas que não fossem refogados ou cozidos ou purês (porque meu repertório é enorme), só que comecei a achar difícil seguir.
Se não tinha proteína de soja, era "bife" de alguma coisa, "hambúrger" de sei lá o quê, "mortadela" disso, "salame" daquilo... sabe? Tudo fingindo que é carne.
Ecou!
Pera lá, eu procuro receita vegetariana, mas quero que ela pareça carne? Quem eu estou querendo enganar?

Se eu não quero carne porque ela faz mal (pra saúde, pro bicho, pro planeta, o que você quiser), por que eu iria querer uma coisa que se pareça com ela?
Eu não substituo. Se vou fazer uma comida vegetariana, ela é vegetariana: legumes de forno, sopas, refogados, cozidos, saladas. Tudo com cara de vegetal. E ponto.
Agora, se vou fazer carne, então faço, mesmo, e com cara de carne, também. ha ha ha....
Mas eu só como se for bicho criado solto. E, de preferência, orgânico.


terça-feira, 22 de março de 2011

Cof cof cof

10 anos depois, tirando um pouco de pó....

Vim comentar uma coisa que eu acho muito estranha: as pessoas aqui não enxaguam a louça.
Sério.

Elas enchem a pia até a metade, com um pouco de detergente. Colocam um prato na pia, limpam com um paninho e põe de lado. Depois o copo, e põe de lado.
Daí pegam um pano seco, secam as mãos e secam a louça. Assim.

Eu jurava que isso matava, sabe. Mas tem tanto neozelandês vivo que eu já tenho minhas dúvidas.
Alguém faz isso? Ou em algum outro lugar do mundo se faz isso?


quarta-feira, 2 de março de 2011

Bicicletas e cidades....

Gente, estou horrorizada com o caso do "homem" que atropelou os ciclistas.
O que que passa na cabeça de uma pessoa dessas? O que faz um pai atropelar 16 pessoas com o filho dentro do carro?

Não consigo entender.

Sei que ele está alegando legítima defesa, mas....
Não consigo imaginar como a cena.

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No Japão e aqui existem ruas com ciclovia e existem ruas sem. Mas em todos os lugares vemos placas dizendo para mantermos 1,5m de distância dos ciclistas. E T-O-D-O mundo toma cuidado quando tem ciclista na rua.
Tanto que tinha até ciclista bem folgado, de ficar conversando com o amigo, cada um na sua bicicleta ocupando a rua toda e indo devagaaaar....... Imagino uma dupla dessas no Brasil.

Para quem dirige: tomemos cuidado com os ciclistas! Vamos respeitar o espaço deles, assim como queremos que eles respeitem o nosso. hehe.
Tem espaço pra todo mundo e, quanto mais gente pedalando, menos trânsito, menos poluição e mais ciclovias são feitas!


terça-feira, 1 de março de 2011

Coletores Menstruais

Eu amo. Não tem jeito.
A-D-O-R-O meu Mooncup.
Não consigo viver sem.

Eu tenho o fluxo bem grande. Precisava, por exemplo, trocar de absorvente durante a madrugada, umas 3 vezes, senão encharcava e ficava uma meleca total na cama.
Com o Mooncup, eu não vou esvaziar de madrugada, a não ser raras vezes.

Eu contei (?) que esqueci/perdi meu outro Mooncup quando vim para cá e fiquei um mês sem. Comprei um pacote de absorvente comum e quase me matei. O cheiro é terrível, o lixo do banheiro ficava horrível, fora que vazava total, saía do lugar (perdi a prática totalmente), enfim. Meu coletor novo chegou no meio do período, graças a Deus, e eu pude viver novamente.

Precisa pegar uma leve prática na hora de colocar e tirar, mas isso, nas duas primeiras menstruações se pega. Precisa fazer um U, colocar, soltar e ver se ficou bem preso. Na hora de tirar, se precisar, dá uma apertadinha de leve que o vácuo sai e o coletor sai.
Se sujar a mão, e no começo vai sujar, é só lavar.
Não precisa lavar toda vez que vai ao banheiro. Não precisa esvaziar toda vez, a não ser que esteja nos dias mais intensos.
Usar o banheiro para deficientes é uma boa pedida, para quem está fora de casa. Senão passa um papel higiênico e manda bala.
Ou nem tira.

Não precisa ferver, nem lavar com sabão toda hora. Eu lavo com sabonete uma vez por dia, no banho. De resto, água quando dá. Se não dá, vai assim mesmo.

Dá pra fazer tudo com ele. T-U-D-O.
E eu, muitas vezes, não lembro se coloquei de volta ou não, de tão confortável que é: praticamente um nada.
Preciso checar, muitas vezes. E ele está lá. Quietinho.

A-D-O-R-O!


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Um parto....

A Rosana teve sua mais nova filha, Clara, nesse final de semana. E mais de 100 pessoas acompanharam o parto, que estava sendo transmitido ao vivo pela internet.
Um parto domiciliar, com as crianças mais velhas correndo pela casa, marido ajudando, amigas participando.
E muita gente vendo.

Eu preciso dizer o quanto eu admiro a Rô e o Cleber por terem dado a chance de todos verem que um parto não é um bicho de sete cabeças. Eles abriram as portas da sua casa para mostrar a todos como nasce um bebê. Como deveriam nascer os bebês.
Simples, cercado de amor, de carinho, de cuidados.
Um parto liso e rápido.
E lindo!
Me fez ficar grudada no computador por muito mais tempo do que eu deveria. Nem fui por as crianças na cama, haha, tadinhos. Marido taí pra isso.

O triste foi que tiraram do ar bem no expulsivo (na hora em que a mulher começa a sentir vontade de fazer força e deixar o bebê nascer), por nudez. Triste que amamentação e parto ainda sejam tamanho tabu, enquanto coisas muito, muito terríveis continuam a ser transmitidas sem limites. Não sei se eles queriam que o bebê nascesse com ela de calça comprida ou se queriam uma tarja preta ridícula para esconder o que não precisa ser escondido.
Mas enfim, logo depois do nascimento, eles voltaram ao ar, pela twitcam e a gente pode acompanhar os primeiros momentos da Clarinha em sua nova família e isso também foi muito emocionante.
AS crianças mais velhas brincando, o pai mais relaxado, dando bronca, hahahahahah, Rosana conversando, amamentando, apresentando o bebê aos outros filhos.
Tudo lindo, como deveria sempre ser.

Rô, parabéns, viu?
Amei a experiência. E eu queria muito ter estado com vocês aí nesse dia tão especial. E depois, também, para ajudar um pouco.
Obrigada, amiga.

Beijo.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Blogagem Coletiva: Pelo Empoderamento Feminino no Parto!



A Rô, de quem já falei por aqui, propôs essa blogagem coletiva e eu não tenho como ficar de fora.
Todo mundo está careca de saber que eu sou defensora ferrenha de partos onde a mulher seja a figura principal, onde as vontades, os desejos, as necessidades sejam respeitados.

Eu tive uma cesárea péssima. Onde eu não fui respeitada, fui enganada, fui cortada e tive minha filha arrancada de mim. E fui porque quis, mesmo sentindo aquela pulga atrás da orelha.
Depois disso, não consegui manter meus olhos fechados.

Meus dois outros filhos nasceram em casa, como eu desejei, naquela hora. Nasceram quando estavam prontos e trabalharam comigo, muito, para nascerem. Mel viu os dois irmãos nascerem. Esteve comigo o tempo todo e eu acho que nada desse mundo era mais importante para mim.

O nascimento de uma nova criança na família é um evento familiar e eu não consegui imaginar ter que ficar longe dela por dias para que isso acontecesse.
E esse foi o primeiro motivo pelo qual eu quis ter os meninos em casa.

Depois porque nunca mais ia deixar alguém me afastar do novo bebê logo após o nascimento, enchê-lo de remédios, vacinas, colírios, glicose, bercinhos aquecidos e ainda me dizer que eles me trariam o bebê quando fosse a melhor hora. Eu queria ter meus filhos comigo o tempo todo e, desculpem, eu cuido melhor deles do que qualquer enfermeira de berçário.

E porque eu queria ser eu, ué! Queria poder me mexer, me sentir confortável, sentir, gritar, xingar, chorar, rir, comer, fazer xixi, cocô. Queria sentir meu corpo trabalhando, meu bebê se mexendo comigo, tentando nascer. Queria ouvir meu corpo e fazer o que ele mandava, sem pensar, sem racionalizar, sem duvidar.
Eu ACREDITEI que eu podia parir, que meu corpo funcionava, que eu nasci para isso. Eu sabia que era seguro: eu li, pesquisei, me informei, questionei, conversei, discuti e decidi.
Eu confiei em mim, no meu poder de decidir, nas minhas escolhas, no meu marido, nos profissionais que me ajudaram.

E nós conseguimos.

Eu não estou fazendo apologia ao parto domiciliar, OK? Estou fazendo apologia ao parto consciente. A gente tem a obrigação de saber como funcionam as coisas, quais são as melhores opções para nós, para os nossos bebês, para a nossa família. A gente TEM que decidir. E também tem que aceitar as consequências. Se você escolhe uma cesárea eletiva consciente, ótimo. Aceitando as consequências, perfeito. Se você escolhe, como a Rô, um parto domiciliar desassistido, maravilha! Vale do mesmo jeito. Os riscos existem em todo e qualquer parto. A gente só precisa escolher qual deles a gente está afim de aceitar.

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As regras para essa blogagem coletiva eram a de passar links com coisas interessantes sobre o parto natural.
Eu já escrevi sobre o parto natural e a ecologia.
No Materna Japão tem muita, muita informação sobre o assunto.
No Empoderando também.
No GAMA tem muita coisa boa. Foi onde eu comecei.
E também no Amigas do Parto.
Também aprendi muito com as mulheres do Parto do Princípio.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sopa de abóbora!

Pessoas, estamos bem! Nem sentimos os mais de 30 terremotos que ainda não pararam em Christchurch.
Só fiquei sabendo porque amigos e conhecidos começaram a mandar e-mails e mensagens perguntando se estávamos bem.

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Ontem, aproveitando o susto por causa do terremoto (que eu não senti tremer, mas é triste, viu? Imagino o desespero de quem está por lá), a falta de tempo e uma abóbora que veio na nossa cesta de orgânicos, resolvi fazer sopa.

Eu adoro abóbora. Mas as minhas crianças não gostam. Tentei cozido à japonesa, tentei assado com mel e vinagre balsâmico, grelhado com alecrim, tomilho e manteiga e na-da. Eu me apaixonando cada vez mais pelas abóboras e meus filhos cada vez piores na hora de comer.

Daí encontrei receitas de sopas e resolvi fazer.
Eu sou péssima seguidora de receitas, não adianta. Eu vejo mais ou menos como faz e vou inventando. Com tudo, menos bolo, porque bolo eu não sei mais fazer.

Ficou uma delícia! Todo mundo repetiu!

Usei:
- Uma abóbora inteira (deve ser abóbora japonesa, porque é as que eu usava no Japão, hahahhaa)
- 3 cebolas cortadas bem fininhas
- alguns dentes de alho (eu adoro alho e usei a cabeça inteira, mas vai do gosto)
- tomilho a gosto
- 3 colheres de sopa de manteiga
- caldo de alguma coisa (nas receitas que eu vi, era de frango, mas eu não consigo e resolvi usar caldo de legumes FEITO EM CASA), o suficiente para cobrir as abóboras.
- uma pimenta sem as sementes
- parmesão
- bacon free range e orgânico, se comer.

Cortei a abóbora em cubinhos, levei ao fogo para cozinhar com os alhos, o tomilho e o caldo de legumes. Quando ficou macio, bati no liquidificador e voltei ao fogo. Refoguei as cebolas e a pimenta em um pouco de manteiga, depois joguei dentro do creme de abóbora. Juntei o resto da manteiga e esperei engrossar.
Enquanto isso, fritei algumas fatias de bacon para que minhas crianças se sentissem atraídas pela comida, ha ha ha.
Na hora de servir, colocava um pouco de parmesão e/ou bacon e voi la. Prontinho.


Eu demorei uns 15 minutos pra cortar a abóbora, hahahahhaa, mas o resto foi rapidinho. Demorou uns 40 minutos para engrossar e ficar no ponto que eu gosto, mas o trabalho foi pouquíssimo.


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Rapidinha....

Uma coisa que eu faço pouco, mas que costumava fazer bem mais e ajudava muito é congelar comida.

Sabe quando você vai fazer alguns brócolis no vapor? Faz um pouco a mais e congela. Quando você cozinha arroz, idem. Congelando em porções, por exemplo, pra uma pessoa, você poupa tempo, dinheiro, gás e tem sempre uma comidinha pronta para algum dia de preguiça.

Eu costumava fazer isso e me ajudava muito.
Agora só preciso refazer meu estoque de potinhos para recomeçar a congelar, porque é muito prático.

Hoje, no meu congelador tem molho de tomate, caldo de legumes da Pat Feldman, gyoza caseiro, frozen yogurt e algumas carnes.

Ajuda, viu?

E para mandar no lanche e almoço da escola, é só tirar do congelador no dia (se for verão) ou na noite anterior. Mas o ideal, para diminuir a perda de propriedades, é descongelar na geladeira, por umas 12 horas. Para isso, eu precisaria aprender a planejar melhor as coisas. he he he he.


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Uma semana depois.....


Recebi esse selo da Ana Cláudia, do O Futuro do Presente e achei que era hora de voltar.

A verdade é que eu ODEIO dirigir. Morro de medo e não tem jeito. E eu tenho levado as crianças para a escola (e buscado, obviamente) todos os dias. Eu fico emocionalmente esgotada. ha ha ha ha.
Eles têm ficado durante 6 horas na escola e eu morro de saudades e, quando voltam, eu não consigo fazer outra coisa.
E enquanto eles estão na escola, tenho um pentelhinho acostumado a ter companhia o dia inteiro querendo que eu fique com ele.
Daí fico sem tempo nenhum, mesmo.

Agora, como entramos na segunda semana, acho que consigo me organizar melhor (ou não).

Voltando ao assunto e parando com as desculpas, Ana, obrigada pelo selo! Fiquei honrada e muito feliz!

E, para continuar, eu preciso passar o selo para alguma mãe que esteja blogando por um mundo melhor.
Pensei um tempão e decidi pela minha linda e corajosa amiga Rosana Oshiro, que é ainda mais corajosa, porque está prester a ter seu quinto bebê!
A Rô é minha companheira (e chefe, hahahahahah) no Materna Japão. Mulher de muita coragem e vontade. Está agora no blog Empoderando, lutando pela maternidade como ela deve ser: nossa, verdadeira e cheia de amor.

(e Rô, você só precisa passar o selo adiante)

Acho que é o primeiro selo desse blog e deixa a gente com vontade de fazer melhor. ha ha ha ha.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Roupas, manchas e afins

Eu tenho neura com roupa. Acho que o único trabalho doméstico que eu gosto de fazer é lavar roupa. ha ha ha.
Mas enfim, eu gosto e ponto.

Por isso, uma coisa que sempre me deixava raivosa era quando uma das crianças (ou eu, hahahahah) derruba molho/comida gordurosa/sopa/cobertura na roupa. Afe....

Gastei fortunas com branqueadores (e polui horrores, obviamente) e não ficava bom. Tinha coisa que ficava linda, tinha outras que não. Até descobrir que bicarbonato de sódio faz milagres. Tira muita mancha. Dá até pra fazer pasta de bicarbonato e passar na mancha, levar ao sol e lavar normalmente.

Daí que me ensinaram que passar sabão (em barra, desses de coco, mesmo) na roupa e deixar ao sol tira a mancha.
E eu fiquei pulando de alegria.
Funciona horrores! Fralda de pano e mancha de cocô? Camiseta com molho de tomate? Shoyu pela roupa toda? Meus problemas acabaram.

Só que vieram as camisas sociais do marido e a mania de desodorante dele.
Não sai. Nem com reza brava.

Não foi 100%, mas nem com cândida, minha gente. Mas o que eu fiz foi: molho com bicarbonato de sódio. De preferência em bacia ao sol. Depois, passa sabão branco nas manchas e mais sol. Deixei o dia todinho, a roupa ficou esturricada. Acho que, se eu for algumas vezes durante o dia e passar mais sabão e der uma esfregada, sai melhor, mas ainda não testei. E lavei de novo.
Quase quase perfeito.
Melhor que todos os branqueadores que eu já testei por aí.


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Brinquedo pra quê?

Até um tempinho atrás, eu achava que criança precisava de brinquedo. Eles sempre gostaram de brincar com tupperwares, panelas, colheres de pau, pano de chão, mas nunca tinham deixado de brincar com os brinquedos.
Claro que, com a quantidade absurda de brinquedos que eles têm, eles nunca brincavam com todos.
E nunca guardavam tudo.

Quando viemos para cá, trouxemos 10 brinquedos de cada criança, escolhidos por eles mesmos.
Não importava se eram caros, baratos, grandes, pequenos, lindos, feios, novos, velhos, inteiros ou quebrados: eles escolheram sozinhos. E viemos. Ainda empacotamos muitos outros para virem na mudança. Eu tinha certeza de que ia precisar deixar jogar muito videogame e ver muito DVD enquanto os outros brinquedos não chegavam, mas estava enganada.

Hoje eles brincam com os brinquedinhos deles, claro, mas também brincam imaginando: é espada de colher de pau, é comidinha de pedra, sushi de conchas, bolo de cesta de roupas, aquário de banquinho, corridas, shows, passeios de carro imaginário para a neve (na nossa cama com o cobertor branco), trens feitos de canetinhas, mamães, papais e filhinhos, cangurus, guaxinins, macacos, procurar bichos no quintal, .....

Isso é tão legal! Eu achava que meus filhos não iriam nunca saber inventar, imaginar, criar, porque eles não foram criados assim: sempre tiveram brinquedos para todas as situações. Mas eles conseguem. Crianças são assim, mutantes. Nada mais lindo!
Outra coisa que eu posso dizer sobre a falta de brinquedos é que eles aprenderam a se dar melhor. Brigam menos, porque os poucos brinquedos que vieram são de todo mundo. Todo mundo brinca junto. Claro que um ainda puxa da mão do outro, mas nada que uma conversa e um abraço apertado não resolva.

E quer saber o que mais: eles jogam muito pouco videogame (uma ou duas vezes por semana, por meia hora, quarenta minutos) e nunca mais pediram DVD.
Todo mundo mais calmo, mais amigo, mais feliz.
Se você tiver a oportunidade, faça a experiência: tire brinquedos quebrados, não usados do caminho. Guarde videogames e DVDs longe do alcance da vista dos pequenos. E não interfira! Deixe que eles brinquem livremente, inventem, imaginem.
Aqui em casa, o saldo foi 100% positivo.

Texto escrito para o blog Materna Japão.


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Costurando, bordando e pregando botões.

A escola pediu saquinhos variados e tal, para guardar uma troca de roupa, sapatilha, etc etc.
E eu, com minha cabeça enorme, resolvi fazer com um lençol sem elástico que veio no kit que compramos quando nos mudamos para cá.
Sabe aquelas sacolas que tem um cordão passado na abertura, que fecham quando você puxa? Desses. Para o cordão, usei uma fitinha que ganhamos em algum presente. ha ha ha. Super útil!

E costura, costura, costura.

Não tenho máquina e não sei costurar, hauhauahuahauahua, mas eu estou trabalhando duro.
Já fiz uma sacola pra Mel, bordei e bordei o seat cover. Bhuda colocou botões de pressão.

E ontem e hoje estou fazendo e bordando as sacolinhas do João, que também vai pra escola a partir da semana que vem. Canseeeeira.

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Internet é tudo, né? Um pouco de busca e eu descobri como fazer bordados básicos.
Não fica perfeito, porque eu sou iniciante e preguiçosa, mas até que estou gostando do resultado. ha ha ha ha......


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Uma coisa legal da escola

A professora pediu hoje para a gente mandar uma fruta inteira todos os dias.
E pediu a fruta inteira.
O que é bem melhor, porque há uma perda menor de nutrientes, a fruta continua mais bonita e conserva mais.

Daí ela explicou: cada aluno traz uma fruta, eles cortam tudo na hora e todos os alunos podem comer um pouco de cada fruta.

Legal, né?


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A lancheira da Melissa

Hoje foi o primeiro dia de aula da Mel. Apesar de nervosa, ela ficou bem e feliz por lá.
Minha menina é super forte, viu?

Mas voltando, a lancheira: foi complicado decidir, porque tinha 8000 opções (e isso é ótimo, ha ha ha, mas eu fico indecisa) e a Mel tem umas frescuras complicadas, tipo não gosta de queijo, tomate, abacate, uva, abóbora e mais algumas coisas bem comuns em lancheiras infantis.

Daí, vasculhei em todos os sites que vocês me indicaram e fui ver alguns em japonês.
E perguntei pra ela, que, afinal, é quem vai comer. E ela quis onigiri (é bolinho de arroz, he he he).

Mandei onigiri com katsuobushi e shoyu, sticks de cenoura com maionese e um omelete. E, de lanche, uma banana.

Amanhã vou tentar um sanduíche. ha ha ha. Veremos no que vai dar.


sábado, 5 de fevereiro de 2011

Tomadas


Uma das coisas geniais daqui são as tomadas. Simples, mas diferentes do que eu já tinha visto.

Aqui, a gente liga as tomadas que vai usar, no botão. O que não vai usar, desliga.

E tchau stand by!


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Vocês pediram.... parte 2 - Frozen Yogurt

Eu peguei receitas na internet, mas ainda não achei o ponto de deixar o frozen cremoso e perfeito, apesar dele ficar gostoso. Não tenho fonte, porque a maioria das receitas era igualzinha, ha ha ha, só mudava a quantidade de açúcar. Eu ainda diminuí a quantidade pela metade, porque eu coloco um pouco de melado "black strap" e granola na hora de comer.

Enfim, eu vou passar a receita customizada aqui de casa do frozen yogurt básico.

Ingredientes:
- 1 litro de iogurte, que pode ser caseiro ou comprado.
- 4 colheres de sopa de açúcar, mel ou melado.
- um pouquinho de sal
- o meio da fava de baunilha natural ou essência de baunilia caseira, ok? Se for comprar aquelas coisas cheias de meleca, não use.

Prende um pano de prato limpo em uma jarra de boca larga, com elástico forte (de cabelo funciona. Elástico comum também, é só usar dois) e despeja o iogurte.
Deixa pingando soro por umas duas horas. Acho que, se deixar mais, ele fica menos duro. Preciso experimentar e ir contando.
Tira do pano, coloca em um pote, mistura o açúcar e o sal e põe no congelador/freezer.
Tira de hora em hora e dá uma misturada, enquanto puder.
Teve vezes em que eu misturei 4 vezes. Outras só misturei uma vez. he he eh eh.
Não teve jeito: ele fica durango. Preciso tirar do freezer e deixar meia hora fora do congelador pra conseguir pegar.

Para fazer o frozen com sabor, eu fiz o normal. Na primeira vez que ia mexer depois de congelado, coloquei no liquidificador e bati um pouco: a ideia era deixar alguns pedacinhos das frutas, mas o marido não sossegou enquanto não ficou tudo bem homogêneo. Ficou 3 vezes mais duro que o normal, huahauahuahau, mas vamos aprendendo....
Quem tiver dicas, porfa, deixe aqui. he he he he....


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Fotinho da Granola.... e mais café da manhã!



A segunda fornada de granola está chegando ao fim....

Ontem fizemos frozen yogurt de frutas vermelhas. Ficou com uma cor linda e uma delícia! Com a granola, então! he eh eh eh...

O marido quis frozen de banana e fez também. ha ha ha..
Viramos a família frozen yogurt.

(sei que estou cansando, já, com o mesmo assunto. hehehehehe)


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O cocô dos patos....

Os patos "pai" e "mãe" sumiram. O filhotinho menor também. Agora só aparecem aqui em casa os dois patos filhotes grandes, que já são adultos.

Triste...

Mas enfim..... É a vida.

Bom, agora a gente só dá pão pra eles na grama! Tcharam! Acabaram nossos problemas com os cocôs. hahaha....
Precisa ser muito besta pra não ter pensado nisso antes, né?

A gente sai de casa com pães e leva até um canto perto da árvore do quintal e joga por ali. Eles comem, fazem o cocô e fim.

Obrigada.......


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sobre as ervas......

Ontem replantamos as ervas (orégano, manjericão e hortelã).
E o marido comprou um vasinho de plantinhas carnívoras que estava morrendo no mercado. Também replantou porque o vaso original estava com mais da metade morta.

Hoje estamos todos na UTI.
A gente não entende na-da de plantas e o Google, dessa vez não ajudou muito.

Mas estamos todos de olho. Vamos ver se conseguimos fazer com que todas sobrevivam.....

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Se a gente conseguir manter as plantas vivas, a próxima coisa que vamos plantar será alho. huhuhuu..... Guenta, bafo!


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Secar roupa....

A gente está em um impasse: com esse tempo paulistano, quando a roupa seca, ela seca em uma hora. Mas quando dá para o tempo ficar ruim, ele fica ruim uma semana, cara.
É terrível para quem tem um monte de criança e, pra melhorar, deixou toda a roupa em caixas no Japão, para serem despachadas por navio.

Daí, bom, falamos com algumas pessoas e todo mundo diz: secadora.
Mas secadora é um cocô, né? Encolhe roupa, gasta energia demais, não sei. Não gosto. hehehe.

Por enquanto, no verão, estamos bem. Mesmo em tempo ruim, eu penduro roupas pela casa, em um varal interno e pela garagem.
Só precisamos ver se continua assim no inverno....


domingo, 30 de janeiro de 2011

"o" colchão

Quando a gente chegou aqui na Nova Zelândia, a gente teve que comprar tudo, porque a gente não tinha nada.

Daí, a primeira coisa que a gente foi ver: colchão.

Colchão é assim: você usa todo santo dia, um tempão.
Daí, comecei a buscar colchões bons para a gente escolher e pesquisar. Descobrimos que, aqui, existem colchões de algodão orgânico, latex e fibra de coco. Nada de cola, química pesada, metal, huhuhu.

E é per-fei-to!
A gente dorme que nem pedra!

Valeu muito a pena.


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Granola - nova fornada

Eu fiz uma nova fornada de granola e, gente, ficou uma de-lí-cia!

Coloquei em fogo bem mais baixo (o forno aqui é elétrico) e assei por mais ou menos uma hora. Douradinha, linda e uma delícia! Até as crianças comeram um pouquinho e, toda hora que me vêem beliscando (eu tenho problemas, gente), correm pra pedir um pouquinho.

Vale a pena, viu? Super fácil de fazer e dura um tempão, se guardar direito.


compreiiii

Muda de manjericão e de orégano.
O manjericão foi por recomendação de vocês. O orégano por algum motivo obscuro: ele estava lá, lindo e cheiroso.

huhu.

Vamos ver.


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Comida pra escola

A Mel vai pra escola e, aqui, eles almoçam na escola.
Só que eu tenho que mandar o almoço. E um lanchinho pra manhã.

Agora me digam: o que se manda pra almoçar em escola ocidental? huahauha
Eu sei o que fazer quando preciso mandar um obentô, mas não sei fazer sanduíche. Sério.

Alguma ideia de um lanche saudável, gostoso e que não estrague no verão?

Hu hu hu. Não quero nem ver quando forem 3!


so-no

gente do céu.

ficar até tarde vendo modern family e depois acordar cedo não tá com nada.
estou morta de sono. morta morta morta.

zé também. está quase dormindo na mesa de jantar.
joão, ao contrário, deve ter entrado em fase de crescimento e está comendo. bananas secas.

mel voltou da casa da amiga e está, agora, grudada no pai. ecou.


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Dormir e acordar.... cedo.

Eu sei que é o básico do básico.
Dormir cedo e acordar cedo faz bem pra saúde, pra rotina, pro planeta, pra conta de luz....

Mas eu não consigo!
Quer dizer, eu consigo e faço. Mas na primeira oportunidade que eu tenho para dormir às 4 da manhã e acordar depois do meio dia, eu faço.
Não tem jeito: eu a-d-o-r-o acordar, olhar o relógio e voltar a dormir. É um prazer doente, mas é uma coisa incontrolável.

Em férias, então, não gosto nem de falar.
E voltar ao horário normal é uma tortura tão grande.... huhuhuhu

As aulas começam em breve. E a gente precisa arrumar o horário da macacada aqui, viu?
O da macaca-mãe primeiro, por favor.


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O seu celular fica ligado 24/7?

O meu fica.

Eu quase nunca uso, de verdade, mas o celular fica ligado.
Não porque eu talvez receba uma ligação importante, mas porque eu esqueço o troço dentro da bolsa e nunca lembro de desligar.

Tudo bem que eu carrego uma vez a cada duas semanas (para vocês verem o quanto eu uso), mas é uma energia gasta à toa, né? Se eu não vou usar, porque ele tem que ficar ligado?

E olha que eu nunca tinha percebido o quão idiota é manter o negócio ligado até ler no blog da Tathi. hu hu hu....

Nota: Desligar o celular, desligar o celular, desligar o celular......

(tirando que faz mal, né? principalmente perto de crianças! quem dorme no mesmo quarto que os filhos deveria sempre desligar o celular. sempre!!!)


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Café da manhã parte dois.

Depois das sugestões de vocês, lembrei de uma coisa que eu a-d-o-r-o, mas que não encontrava desde que saí do Brasil.
Na verdade, eu comprava uma deliciosa da Viva com Orgânicos e nunca consegui encontrar nem fazer nada parecido e acabava frustrada.

Mas, né, nada é perfeito e eu resolvi fazer a receita da Pérola. Ficou duranga porque eu botei melado demais e meio queimada porque eu deixei no forno tempo demais, hauhauahuaha, mas ficou boa, viu? Não vejo a hora dessa fornada queimada acabar pra eu fazer de novo. ahuhaua.

Fica boa sozinha, com frozen yogurt (que eu não gosto de iogurte ao natural, hehehehe), com fruta.
Estou satisfeita. Obrigada.

Mas as crianças não comem, hu hu hu hu.....


sábado, 22 de janeiro de 2011

Antissépticos aqui de casa.

Quem não se lembra daquelas propagandas de antigamente, onde a criança se machucava, a mãe vinha com um potinho de antisséptico e passava?
E quem não se machucou e teve que aguentar a dor horrível daquele troço entrando e queimando o machucado por dentro? huahau. Eu tive.

Faz um tempo que, quando alguém se machuca, a gente usa ou a tintura mãe de calêndula ou o óleo de tea tree. No começo, deixava uma soluçãozinha pronta com água fervida e calêndua/óleo. Não arde (dói um pouco, porque a gente mexe no machucado, mas nada absurdo), é natural de verdade e super eficiente.

Claro que não vale passar em todo e qualquer machucadinho, OK? A maioria se cura só com uma lavadinha rápida. Quando o machucado é maior, ou está com uma cara estranha, aí vale usar um antisséptico.

Agora, simplifiquei minha vida e faço assim: quando machuca, molho o paninho/algodão/gaze em água e pingo uma gotinha ou da tintura mãe de calêndula ou do óleo de tea tree e e passo. Se precisar cobrir, cubro com gaze, mas é raro, viu?

Mas por que não usar aqueles remedinhos mágicos de farmácia, que vem prontos, em spray?
EU não uso, porque eles contém muitos remédios, muitas substâncias que não são, nem de longe, seguras. Arrepia só de pensar em passar aquele monte de troço direto em uma ferida exposta, que já vai direto pra corrente sanguínea, fazer todo o mal que pode. Urgh.

Post escrito para o Materna Japão.


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Com o que você limpa sua casa?

Antes de vir para cá, eu só limpava a casa com vinagre branco e bicarbonato de sódio. Deixava até a solução pronta em spray e usava em toda a casa.

Bicarbonato é mágico: diluindo em água, ele é bom para limpar pisos, paredes, vidros, banheiros. Se fizer uma pasta com um pouquinho de água e bicarbonato, ele vira um excelente removedor de mofo e uma pasta ótima para brilho em panelas. Também é só ferver com a panela queimada para tirar todo aquele queimado. Usado em pó, jogado sobre carpetes, tapetes, bichos de pelúcia, e depois aspirado, ele funciona como uma lavagem a seco. Ah! É um ótimo tirador de manchas de roupas, também!

Vinagre também é muito bom: diluído em água, no lugar do condicionador ou para limpar pisos, pias, emborrachados. Ajuda a tirar o queimado das panelas. É desinfetante e, acreditem, não deixa cheiro.

Hoje estava passeando pela blogosfera e encontrei esse post da Samanta Shiraishi, que é completíssimo sobre limpeza e sobre os produtos de limpeza (naturais e convencionais). Nele, descobri que ainda posso usar as borras de café e maisena! Uau!


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Eu e minhas obsessões

Vi esse post no Ecorazzi, da Miranda Kerr amamentando o bebê lindo e recém nascido e meu peito encheu. hauhauahuaha

OK, já não amamento ninguém há uns 6 meses, mas ainda sinto, de vez em quando ainda sinto o formigamento característico do peito enchendo.

Tão bom amamentar... tão gostoso ver o bebê procurando o peito.....
Uh, sai de mim, vontadezinha! Sai sai sai!


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pergunta básica: aves

A gente "adotou" uma família de patos e agora não pode mais parar de dar comida pra eles. Eles vêm, religiosamente, 2 vezes por dia pedir comida. E a gente dá.
Os patos comem, os passarinhos também.

O único porém é que eles fazem cocô em tudo quanto é canto do quintal e não dá pra pegar em jornal e jogar fora, como o cocô de cachorro ou gato. Estou lavando com água toda vez que eles passam, senão junta uma moscaiada dos infernos por aqui.

Alguém sabe como dar jeito no cocô molenga dos patos e passarinhos sem gastar tanta água?


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Vai um hortelã aí?

Marido achou umas mudinhas de menta pelo quintal enquanto estava cortando grama.

Tão lindinhas!
E um cheiro tão bom, né? Adorei.

Agora ele está na cozinha, fazendo um suco de abacaxi com hortelã.
Hummmmm.....

As pobrezinhas viveram renegadas durante o primeiro mês em que estivemos aqui e não sabíamos delas (hehehhehehh) e agora são tratadas como rainhas.
Se elas sobreviveram tanto tempo sem ajuda, não são tão frágeis assim.
Estou até repensando a ideia de cultivas mais algumas ervinhas.....

Alguém tem uma dica para quem não entende NA-DA de plantas?
Queria alguma erva que ficasse bem do lado de fora. hehehehehhe. E que seja mais resistente. ehehehheheh.

OK. Vou buscar no Google.


domingo, 16 de janeiro de 2011

Pilhas...

Aqui em casa, a gente usa bastante pilha.
Tem alguns brinquedos das crianças que levam pilha, os controles do videogame, a máquina fotográfica das crianças, lanternas.....

Já faz um bom tempo (uns 5 anos) que começamos a comprar pilhas recarregáveis.
A gente sempre compra 2 aqui, 4 lá... Hoje temos umas 30 pilhas AA e umas 4 AAA, que são as que a gente mais usa. Também compramos adaptadores para pilhas grandes (a gente coloca as AA dentro dos adaptadores e eles funcionam como uma daquelas pilhas grandonas).
Tivemos que trocar os carregadores umas 2 vezes nesse meio tempo, porque eles acabaram parando de funcionar.

Mas já faz um tempinho que não compramos mais pilhas. Não lembro quando foi que paramos, mas não precisamos mais. Acaba a pilha, a gente troca pela reserva e bota pra carregar quando junta 4 pilhas vazias. Se não tem reserva, como aconteceu no começo, espera recarregar, que não custa nada.

Na conta de luz, eu não notei diferença.
Vale a pena financeiramente e ecologicamente, porque quase ninguém joga pilha no lugar certo. Né?


3 coisas que toda mãe deve ter.... (versão Thais)

- Na bolsa: ecobag, garrafa de água (de preferência de inox ou plástico bpa-free) e uma toalhinha.

- No carro (se tem carro, claro): uma mala com uma troca de roupa para cada membro da família, chapéu e um saco/caixa para colocar os sapatos das crianças quando entram no carro (evita encher o carro de areia, barro e etc).

- Em casa: bicarbonato de sódio, vinagre de maçã e computador, que sem esse, eu não vivo.

- No guarda-roupas: roupas iguais, de cores diferentes (porque é mais fácil comprar e depois escolher o que usar assim), uma blusinha (afe, como chama a parte de cima do twin-set?) para cobrir toda mancha da camiseta sem precisar trocar e uma calça jeans para não precisar depilar as pernas.

- No banheiro: óleo de coco (é ótimo pros cabelos e pra pele, sério, além de seguro!), esponja vegetal e bicarbonato de sódio.

- Na cabeça: "eu tenho a força", "1, 2, 3, 4, 5, ...." e "o que pode ser feito amanhã pode ficar para amanhã".

Alguém tem mais alguma coisa?


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Só uma coisinha de uma pessoa esquecida (e mal agradecida)

Obrigada por ainda lerem.
Eu tenho mó preguiça de blogs que somem, voltam, somem.....

Fiquei muito feliz que vocês ainda vêm aqui, lêem e comentam.

Obrigada, mesmo.
Eu precisei tirar uma (longa) folga de mim, da minha chatisse, das minhas "tarefas" para ficar com as crianças, para ficar comigo, para fazer nada, mesmo.

Beijos e beijos!


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Continuando a série dos meus pecados ecológicos... Café da manhã

O que vocês comem no café da manhã?

Gente, eu não consigo acordar feliz, fazer aquele café da manhã delicioso e saudável e comer bem.
De verdade.
Eu acordo emburrada, com tontura de pressão baixa e preciso comer qualquer coisa logo. As crianças também não acordam muito depois de mim, então todo mundo come a mesma coisa: em geral, pão com manteiga ou nutella (hehehehehe) e um suco (pronto).

Quando eu faço bolo (que também não é saudável, mas é home made, ehhehe), eles comem bolo. Mas como eu não faço muito.... De veeeeeez em quando eles comem um cereal com fruta, mas é raro.

Preciso urgente de ideias fáceis, rápidas e milagrosas. huahauahuhua

(OK, tudo isso acaba em fevereiro, porque vou ter que mandar almoço e lanche para a Mel levar à escola...)


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Quando a gente faz tu-do errado.....

Hoje levamos as crianças a um parque de diversões. Do outro lado da cidade, de carro.

Comemos comida de parque de diversões.
Não levamos nossa água = 2 garrafas de água compradas.
Tomamos sorvete e cocacola.

Enfim, um dia super ecologicamente incorreto.

De certo, hummm..... demos comida aos patos dos vizinhos, aos passarinhos do parque e recolhemos lixo.

Foi um dia divertido, apesar de me deixar com peso na consciência.


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Lixooo!

No Brasil, lembro de que, no condomínio onde eu morava, a gente separava o lixo reciclável do lixo orgânico. A gente lavava, mas a maioria das pessoas jogava o lixo reciclável imundo e isso é mau, muito mau.
Se for para jogar sujo, jogue no lixo comum, ok? Senão a gente acaba estragando um monte de coisas que seriam recicláveis.

No Japão, a gente separava lixo orgânico, plástico, papel reciclável, latas, vidros, roupas, enfim. Era cada dia um lixo diferente. Tinha que ter, pelo menos, 4 lixeiras em casa. Mas era tudo bonitinho, limpo, organizado, planejado. Cada coisa tinha seu destino. Se tinha coisa errada no saco x (cada lixo tinha um saco de uma cor), eles não recolhiam.

Aqui em Auckland, a gente separa o lixo orgânico do reciclável e papelão. Só.
Tudo limpo, prático.
Em alguns lugares, o lixo reciclável é mais separado, mas a grande diferença entre Auckland e Suzuka é que aqui, a lixeira é dada pela prefeitura. Cada casa tem a sua. Você se muda, a casa vem com as lixeiras. Como as lixeiras são opacas, o lixeiro leva o que quer que seja que esteja dentro, certo ou errado.
Roupas, as estragadas, joga no lixo orgânico, mas as usáveis, a gente leva até umas caixas de roupa, que ficam espalhadas em muitos locais da cidade, para doação.

EU acho que não tem muita diferença entre Suzuka e Auckland, já que limpar o material reciclável a gente já faz. Só teria que jogar na lixeira certa e levar para fora no dia certo (se bem que não sou eu quem leva o lixo, ha ha ha ha).

Agora, em todo o canto, tem gente que AINDA não colocou na cabeça que separar o lixo é importante. Do mesmo jeito, tem locais em que a coleta de lixo ainda é única. Na sua cidade, como é?


Ser "natureba"

Sexta feira, fomos à futura escola das crianças conversar com uma professora e uma mãe para ver como a gente pode ajudar as crianças a se preparar para a escola.
A escola é de pedagogia Waldorf. Fica em um terreno lindo, enorme, cheio de verde.
As salas de aula são outro sonho. Quem já entrou em uma sala de aula Waldorf sabe do que eu estou falando.

Voltando ao assunto (estou craque em fugir do assunto), uma das moças que foi conversar com a gente, K , esposa de um professor Waldorf, muito legal. Ela ia no meio do mato caçar morango, mexia na composta, dava pra árvore a água, sumiu e encontrou uma abobrinha amarela e umas ervilhas e comeu lá, na hora.

E eu lá, tentando fugir dos formigueiros, não encostar nas minhocas, hauhauaha, a fresca.
Mas pensando em como é bom ser como ela. Em como eu queria ser assim!

Um dia, um dia....


sábado, 8 de janeiro de 2011

Um dia atrasado, mas ainda sim....

Cheguei aqui na Nova Zelândia e o marido me mostrou uma marca de produtos, a EcoStore.
Não fiquei impressionada, porque, né.... Tinha visto tantas marcas "eco" que nem dei bola. Mas como a gente precisava de um xampú, um sabonete, sabão em pó, etc etc, fui ver os ingredientes.

Assustei porque não tinha nada do que era... hum, nocivo.
Daí peguei outro xampú, da mesma marca. E o condicionador. O detergente. O hidratante, o sabão em pó, o desinfetante, e tudo o mais. Adivinha? Na-da!
Adorei! Comprei. E testei. Os cabelos ficam ótimos, diferente do que acontece com algumas marcas que se dizem eco. O sabonete é ótimo, apesar de eu usar só de vez em quando. E tudo o mais da marca é ótimo!

Claro que aqui também tem marcas "eco" falsas, e essas não entram aqui em casa, mas tem várias marcas realmente boas.

No Brasil, eu só usava nas crianças as coisas da Millebolleblu. E a pasta de dentes e alguns óleos e remédios da Weleda. De resto, eu comprava e usava o que não se dizia ecológico: melhor uma marca que não mente, né?

No Japão, como não tinha nada bom (e nada é na-da mesmo), eu ficava sem. Banho sem sabonete: uma boa esponja VEGETAL e um óleo (pode ser óleo de girassol, de gergelim, de lavanda, de qualquer coisa que não seja muito grudenta, tipo azeite de oliva) fazem o serviço. Pouco óleo, só para a esponja deslizar. Vinagre e bicarbonato no lugar do xampú e do condicionador, eu não consegui usar. Não rolou na minha cabeça, mas as crianças usavam. Óleo de coco pra hidratar o corpo e os cabelos.

EU acho que, se for pra ter uma coisa duvidosa, melhor não ter.
(mas eu usava, em mim, o xampú comum)


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O boom verde

Se tem uma coisa que me irrita (além de moscas e pernilongos) é ver um produto que se diz ecológico, natural, orgânico, etc quando, na verdade, ele é tão "normal" quanto os outros.
Eu já me enganei e MUITO pensando que ajudava o planeta com as sacolas biodegradáveis, os xampús e condicionadores "naturais", os produtos alimentícios "orgânicos".

É um assunto complicado, porque é difícil mudar velhos conceitos. É difícil a gente trocar o cheirinho da pasta de dentes pelo sabor um tanto estranho do bicarbonato de sódio, ou só por água. É complicado parar para ler os ingredientes no mercado/farmácia/loja. É chato pra caramba ficar "googleando" por uma marca x ou y, ver o quanto elas são ou não confiáveis. É "arriscado" ir à praia de camiseta e chapéu nos horários recomendados e abrir mão do protetor solar.

Mesmo assim, é importante que a gente tenha em mente o que a gente quer, o que a gente aceita, o que a gente pensa e no que a gente confia. A gente precisa pesquisar e decidir por si. Nunca, nada do que a gente lê por aí é 100% certo. Cabe a nós decidir o quanto daquilo é aproveitável e quanto não é.

O que, para você, torna um produto ecológico, saudável e/ou natural? E, a pergunta que deve ser perguntada: quanto você está disposto a pagar por isso?

Fugi completamente do assunto. haha. Comecei pensando em falar de produtos de higiene e olha no que deu....
Amanhã, então, falo sobre dos produtos de higiene pessoal que eu gosto e confio.


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Batata Doce de Forno com Limão

Vocês pediram, eu posto a receita.

- entre 1 e 1 quilo e meio de batatas doces
- alguns dentes de alho
- manteiga em temperatura ambiente.
- sal e pimenta
- 2 limões
- uma colher de açúcar (eu sempre uso um açúcar menos refinado, tipo mascavo)

Cortar as batatas em cubos e cozinhar em água, com os alhos (ainda com as cascas).
Preaquecer o forno a uns 220˚C.
Raspar as cascas dos limões (só a parte colorida. A parte branca, no no) e colocar em uma asadeira. Colocar também o suco dos limões, sem sementes. Juntar o açúcar, a manteiga, o sal e a pimenta e misturar.
Quando a batata ficar macia, mas não molenga, escorrer bem. Juntar na assadeira, misturar bem e levar ao forno.
Deixar por uns 10 ou 15 minutos. Retirar, mexer bem e voltar ao forno.
Em mais uns 10 ou 15 minutos, deve estar douradinho e crocante.

Só servir!
(só não tenho fotos. Se vier, na cesta dessa semana, eu faço de novo e posto.)


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Crianças e o Consumo

Quem nunca saiu por aí com os filhos (ou com sobrinhos, amigos dos filhos, filhos dos amigos...) e recebeu pedidos, súplicas e choros por causa de um brinquedo, um doce, uma revistinha......?
E quem nunca presenciou uma criança choramingando ou dando um showzinho porque queria alguma coisa?

É muito comum, hoje em dia, ver crianças querendo tudo e pais comprando. "Só um brinquedinho/docinho".
Hoje em dia, difícil é não comprar.

Com crianças pequenas, a situação é complicada, porque eles não entendem. Eles não entendem porque pode-se comprar alface e não um pacote de M&M's. Ou a gente não faz compras com eles, ou aceita que vai ter choro.
Com o tempo, muita paciência e muita conversa, a gente vai fazendo os pequenos entenderem que a gente só compra o "necessário". Fazer uma lista e comprar só o que está nela, mostrando para eles, é uma boa alternativa. Leva tempo, mas eles passam a entender.

Já com os maiores, há uma série de coisas que se possa fazer, desde combinar que x vezes por mês, a gente vai comprar um doce, mas que brinquedo é só em datas especiais, por exemplo.

Aqui em casa, a gente optou pela mesada quando os maiores começaram a pedir tudo o que os amiguinhos tinham. Damos uma quantia para cada um por cada ano vivido. Por exemplo, se seu filho tem 6 anos, 50 ienes x 6 anos = 300 ienes por semana ou por quinzena. Você pode aumentar ou diminuir o valor, de acordo com os gastos da família. Se você tem mais de um filho, você pode dar de acordo com a idade de cada um ou a mesma quantia para todos.

Agora vem a parte difícil: a gente precisa ensinar que eles só podem gastar até aquele valor. Aqui em casa, nós decidimos que comida, a gente paga. Se a gente vai comer fora, nós pagamos a comida. Se eles querem sorvete, o gasto é deles.
Roupa, quando eles PRECISAM, a gente paga. Se eles querem uma roupa nova porque viram na TV, ou porque o colega Y tem, eles pagam. Se não tem dinheiro, juntam e compram.
Brinquedo, a gente não compra. Eles juntam dinheiro e compram.
Livro, uma vez a cada 2 meses a gente paga. Mais que isso, eles compram.
A gente leva em parques de diversão, em cinema e tal, mas sempre em aniversários ou em dias combinados. Fora disso, eles precisam juntar dinheiro e pagar.

Também ensinei eles a guardar dinheiro fazendo uma caixinha para cada, onde eles guardavam uma parte da mesada. Eles recebiam e já colocavam uma moedinha na caixinha. Aos poucos, eles juntaram e bastante. O que era legal era ir com eles ao banco, deixar que eles entregassem o dinheiro ao caixa e recebessem a caderneta com o novo valor.

Claro que o dinheiro não dá para grande coisa, mas eles aprenderam direitinho e hoje, olham o preço de tudo antes de comprar.
Zé, que é o menor, ainda não entende e sempre gasta a mesada logo no primeiro dia. Aos poucos, eu acredito, ele vai acabar entendendo.

Uma coisa que é importante é saber onde e quando ceder e não ceder.
Se você está sem paciência, se a criança está cansada e com sono, nem entre na briga: ou você não vai em locais que tenham vendas ou você compra antes da briga.
Nunca nunca nunca compre porque a criança chorou, ou porque deu escândalo, ou porque pediu com cara de coitado, nada disso. Também nada de comprar porque você se sente culpado(a) por estar ausente, por ter gritado, brigado. Se desculpe, fique um tempo com eles, mas não dê coisas em troca.

Eu também não deixo sem mesada por castigo e não dou em troca de serviços prestados (arrumar a cama, por exemplo). Cada um tem que fazer uma coisa em casa. É um acordo, assim como a mesada. Eu não quebro a minha parte, para que eles não quebrem a deles. Se eles quebram um combinado, a gente dá um castigo, como ficar sem videogame por um tempo.

Ensinar a consumir direito é um dever nosso. Ensinar os filhos a cuidarem do dinheiro, das coisas, do mundo, também. Ensinar regras e condutas sociais, também.
Não existe jeito certo, muito menos garantido. Cada família precisa discutir, pensar e decidir pelo caminho que lhe parece melhor.

*Post escrito para o Materna Japão.


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Orgânicos


Uma das coisas que mais me fez falta em todo o tempo que eu vivi no Japão foi a cesta de orgânicos. Pode falar o que quiser, mas orgânico é diferente.

Quando o Bhuda falou que encontrou uma empresa que entrega orgânicos, eu pirei! Dei festa e pedimos. Semana retrasada chegou a primeira e, gente, que coisa! Linda, farta, cheirosa e variada.
Comemos a semana e, nos últimos dois dias faltou uma coisa ou outra, mas comemos muito bem.

Vem umas coisas diferentes, às quais a gente não está acostumado, mas isso também é bom, porque a gente abre o leque do cardápio, experimenta coisas novas, é obrigado a comer coisas que a gente não comeria.

Ontem fizemos batata doce com limão de forno. Ficou uma delícia! Nunca tinha comido, nem pensado nessa combinação, mas ficou muito boa.

Hoje temos sopa de cebola. Nham....


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Minhas metas de ano novo...

OK, eu nunca consigo nem metade, mas não custa deixar registrado:

- comer menos industrializados;
- fazer caldo de legumes;
- cultivar ervas;
- usar menos o carro;
- não pegar nenhuma sacola de plástico!

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Obrigada a quem ainda vê esse blog abandonado....


domingo, 2 de janeiro de 2011

Pensando.....

Plagiando a minha querida Tathi, estou pensando em postar alguma coisa todos os dias, sobre alguma coisa que eu fiz/não fiz/vi/li/ouvi.
Também vou postar por aqui posts que eu escrever para outros blogs, como o Materna Japão.

Todos os dias, será que consigo? Alguém ainda lê isso?


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