E por aqui....

Esse blog começou com o Vida Verde de Uma Família Colorida, que acabou.
Agora com uma nova abordagem, mais liberdade e os mesmos assuntos: maternidade, filhos, consciência, ecologia.
Ah, e claro, os mesmos motivos: pelo futuro dos meus filhos. E dos seus. E dos outros.

Eu sou a Thais, mãe da Melissa (7 anos), do João (5 anos) e do Zé (3 anos), casada com o Bhuda, morando na Nova Zelândia!

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Blogagem Coletiva: Pelo Empoderamento Feminino no Parto!



A Rô, de quem já falei por aqui, propôs essa blogagem coletiva e eu não tenho como ficar de fora.
Todo mundo está careca de saber que eu sou defensora ferrenha de partos onde a mulher seja a figura principal, onde as vontades, os desejos, as necessidades sejam respeitados.

Eu tive uma cesárea péssima. Onde eu não fui respeitada, fui enganada, fui cortada e tive minha filha arrancada de mim. E fui porque quis, mesmo sentindo aquela pulga atrás da orelha.
Depois disso, não consegui manter meus olhos fechados.

Meus dois outros filhos nasceram em casa, como eu desejei, naquela hora. Nasceram quando estavam prontos e trabalharam comigo, muito, para nascerem. Mel viu os dois irmãos nascerem. Esteve comigo o tempo todo e eu acho que nada desse mundo era mais importante para mim.

O nascimento de uma nova criança na família é um evento familiar e eu não consegui imaginar ter que ficar longe dela por dias para que isso acontecesse.
E esse foi o primeiro motivo pelo qual eu quis ter os meninos em casa.

Depois porque nunca mais ia deixar alguém me afastar do novo bebê logo após o nascimento, enchê-lo de remédios, vacinas, colírios, glicose, bercinhos aquecidos e ainda me dizer que eles me trariam o bebê quando fosse a melhor hora. Eu queria ter meus filhos comigo o tempo todo e, desculpem, eu cuido melhor deles do que qualquer enfermeira de berçário.

E porque eu queria ser eu, ué! Queria poder me mexer, me sentir confortável, sentir, gritar, xingar, chorar, rir, comer, fazer xixi, cocô. Queria sentir meu corpo trabalhando, meu bebê se mexendo comigo, tentando nascer. Queria ouvir meu corpo e fazer o que ele mandava, sem pensar, sem racionalizar, sem duvidar.
Eu ACREDITEI que eu podia parir, que meu corpo funcionava, que eu nasci para isso. Eu sabia que era seguro: eu li, pesquisei, me informei, questionei, conversei, discuti e decidi.
Eu confiei em mim, no meu poder de decidir, nas minhas escolhas, no meu marido, nos profissionais que me ajudaram.

E nós conseguimos.

Eu não estou fazendo apologia ao parto domiciliar, OK? Estou fazendo apologia ao parto consciente. A gente tem a obrigação de saber como funcionam as coisas, quais são as melhores opções para nós, para os nossos bebês, para a nossa família. A gente TEM que decidir. E também tem que aceitar as consequências. Se você escolhe uma cesárea eletiva consciente, ótimo. Aceitando as consequências, perfeito. Se você escolhe, como a Rô, um parto domiciliar desassistido, maravilha! Vale do mesmo jeito. Os riscos existem em todo e qualquer parto. A gente só precisa escolher qual deles a gente está afim de aceitar.

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As regras para essa blogagem coletiva eram a de passar links com coisas interessantes sobre o parto natural.
Eu já escrevi sobre o parto natural e a ecologia.
No Materna Japão tem muita, muita informação sobre o assunto.
No Empoderando também.
No GAMA tem muita coisa boa. Foi onde eu comecei.
E também no Amigas do Parto.
Também aprendi muito com as mulheres do Parto do Princípio.


1 comentários:

Maíra disse...

É isso aí.
Também fiz a blogagem coletiva nos meus 2 blogs.

E olha, eu faço apologia ao parto domiciliar sim, descaradamente, rsssss!

Bjos

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