E por aqui....

Esse blog começou com o Vida Verde de Uma Família Colorida, que acabou.
Agora com uma nova abordagem, mais liberdade e os mesmos assuntos: maternidade, filhos, consciência, ecologia.
Ah, e claro, os mesmos motivos: pelo futuro dos meus filhos. E dos seus. E dos outros.

Eu sou a Thais, mãe da Melissa (7 anos), do João (5 anos) e do Zé (3 anos), casada com o Bhuda, morando na Nova Zelândia!

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

pausa!!

Já foi percebido, mas não custa deixar avisado (com um belo atraso, desculpem):
Estou em pausa.
Não consigo pensar, não consigo escrever.
Estou precisando desse tempo para ficar com as crianças, ser mais mãe e menos blogueira.

E, espero, em agosto, eu volto.


terça-feira, 11 de maio de 2010

Sobre fraldas...

Estou em uma lista de discussão que fala sobre as fraldas de pano.
As meninas lá estavam comprando muita fralda, muita, mesmo. E 90% das compras conjuntas eram importadas.
E isso me fazia ficar com uma coceirinha na mão para falar, mas sempre fui deixando para depois, e depois... e não o fiz até agora.

A verdade é que meus meninos usaram fralda de pano. O João começou com mais de um ano e meio (e usou até os quase 3) e o Zé desde recém nascido. Como eu engravidei na Espanha e lá as fraldas de pano são super high tech, de material orgânico, local, PUL super respirável, enfim..... não tive nenhuma reclamação. Nunca. A variedade era enorme, tanto de modelos, quanto materiais, lojas, fábricas, botões, velcros, pins, .....

No Brasil, verdade seja dita, eu não conhecia ninguém que tivesse usado. Eu não usei fralda de pano. Minha irmã também não. Minhas primas, meus sobrinhos, meus afilhados, os filhos dos amigos, filhos dos conhecidos dos conhecidos dos conhecidos....
Ninguém. Por ter essa demanda baixa, acho normal, normal que a indústria brasileira esteja só começando. Normal que não exista a diversidade que existe lá fora. E que a qualidade não seja a mesma.

Que eu saiba, são 3 produtoras: a Baby Slings, a Mamãe Natureza e a Lilith. Se tiver mais alguma, deixe nos comentários ou no meu e-mail que a gente aumenta a lista.
As 3 têm propostas super boas, inteligentes e conscientes, mas eu nunca testei nenhuma delas.

Conheço mães (e bebês, claro) que se adaptaram lindamente a uma ou a outra delas, às vezes a todas. E também conheço mães que não se adaptaram por motivos variados, mas que tentaram e tentaram e tentaram.

Elas disseram várias coisas sobre as fraldas nacionais e importadas, com as quais eu concordo:
-Comprar nacionais é mais ecológico e melhor para nós. Assim, a nossa indústria tem a chance de crescer e se desenvolver. Algum dia, eu tenho certeza, ela chega à qualidade das fraldas de fora;
-Comprar só o número necessário também é o ideal. Ter mais do que se usa não é ecológico e nem econômico;
-Procurar fraldas usadas é o que há! É mais ecológico, mais econômico e você ainda conhece quem usa/já usou;
-Procurar na indústria nacional alguma opção é ideal, mas não é a única opção. Não se adaptou com a marca 1, tenta com a 2. Não gostou da 2, tenta a 3.... Se não se adaptar a nenhuma, antes de voltar às descartáveis, ainda é desejável comprar importada! E eu acho difícil não se adaptar à uma das milhares de marcas que existem pelo mundo afora;
-E, sem dúvida nenhuma, usar fralda que machuca o bebê pela ecologia não é legal. Eu não usaria nada que machucasse algum dos meus filhos, mesmo que fosse a única coisa que eu pudesse fazer pelo planeta, pelo bem da humanidade ou o que quer que seja. Precisa ser bom para nós, para eles e para o resto do mundo, né? Só não vale generalizar! Não é porque não foi boa para seu primeiro filho que não vai ser para o segundo. Cada criança é uma, cada corpo é um e cada fralda cai de um jeito em cada criança.

Só mais um adendo: se não funcionar, se não gostar, não jogue no lixo ou deixe guardada! Doe, venda, empreste! Vai servir para alguém, com certeza!


segunda-feira, 10 de maio de 2010

Por aí....

O blog O Futuro do Presente colocou no ar esse post com propagandas da WWF. Todas dizem o que querem dizer sem precisar de palavras, mas algumas são meio..... hummm, "over". Eu achei, hehe.

Também, no mesmo blog, a terceira parte da série sobre o consumo infantil, que eu estou adorando!

E esse, que explica como são feitas as malhas PET!

Vale a pena dar um pulinho por lá!


terça-feira, 4 de maio de 2010

Comida: com ou sem carne?

OK, vou começar confessando: em casa, se come carne.
Eu não como, quando tenho escolha. Se vamos comer fora, por exemplo, e não tem nenhuma opção vegetariana, eu como carne.
Meus filhos comem normalmente na escola, em restaurantes ou quando minha mãe cozinha. E meus pais são carnívoros impossíveis de corrigir.

Nem ia mais escrever sobre a carne, porque se eu não consigo mostrar nem para os meus pais os problemas disso, imaginem para quem nem me conhece?
Mas enfim, vou escrever. hehe.

A carne comum traz alguns problemas para quem come, porque os bichos levam hormônios, antibióticos, comem só porcaria.... E quem come a carne deles, come tudo isso junto.
Existem artigos dizendo que a carne (seja ela orgânica, caipira ou convencional) causa várias doenças. Você pode procurar por aí ou começar por aqui. Obviamente, como é um site pró vegetarianismo, os artigos são todos com o objetivo de demonstrar o bom de viver sem carne.
Quanto aos peixes, bom, eles vivem na água. A água, hoje em dia, não está lá limpa. Os que vivem mais no fundo, os mais ao topo da cadeia alimentar estão mais contaminados.
E, se buscar por aí, você vai encontrar artigos que dizem que a carne é necessária, que somos seres onívoros e precisamos comer de tudo.... bla bla bla. Cabe a cada um decidir o que acredita que seja melhor.

Também tem o problema com os animais em si.
EU (eu, eu eu) não acho justo que um animal seja criado sem poder se mover, sem poder andar, sem poder deitar, sem poder virar a cabeça, sem sentir o vento, a luz do sol, sem contato com a mãe ao nascer, sem ser amamentado (no caso dos mamíferos, claro), porque a carne fica mais gostosa, porque assim se produz mais, enfim. Não acho justo uma galinha ser trancada em uma gaiola junto com tantas outras galinhas que elas não conseguem nem encostar os pés no fundo da gaiola. E que, de tão estressadas que ficam, elas comecem a se bicar e se machucar. E que seus bicos e garras sejam arrancados para preservar a carne. Também não acho justo um bezerro ser alimentado com sangue bovino e restos de leite para que nós tenhamos o leite (DE VACA) em casa. E não acho justo um porco ser criado em um cercado mínimo, até ficar tão gordo que não aguenta ficar em pé. Um bicho tão inteligente como os porcos são.
Claro que, animais criados nessas condições não ficam bem. Eles ficam estressados, liberam hormônios ruins, ficam doentes e a gente come isso tudo. Claro, isso não pode fazer bem.
Os peixes, apesar de não gritarem nem chorarem, também sofrem. Eles morrem asfixiados. Muitas vezes, em alguns lugares ou em restaurantes chiques, são preparados vivos para que cheguem super frescos à mesa. E vão sendo comidos enquanto ainda tentam sobreviver.

E, por último, o problema ambiental da carne.
Animais criados soltos, livres e sem remédios, não, porque eles sempre existiram, né? Mas os animais criados em cativeiro, de maneira precária, sem higiene, sem saúde, esses são grandes grandes grandes ameaças ao planeta! Na verdade, não eles, mas quem cria e quem consome, han. Os bichos são vítimas.
Para começar, precisa criar muitos bichos em pouco espaço. Se tinha um espaço x, é nesse espaço. Se não tinha, vamos derrubar floresta para botar os bichos lá, né!
Como os bichos podem acabar brigando, eles cercam um por um, separados em espaços mínimos, ou colocam tantos no mesmo espaço que eles não conseguem nem machucar uns aos outros.
Os animais não conseguem se mexer, ficam estressados e começam a se machucar (se morder, bater a cabeça na parede, essas coisas). Primeiro, para evitar infecções, tacam antibióticos (e antibióticos demais acabam criando vírus e bactérias cada vez mais fortes, diferentes, mutantes. Vide as gripes aviárias e suínas). Depois eles cortam as garras, os bicos, enfim. Fazem o que podem para que os animais não se machuquem.
Para que os bichos cresçam logo, vai hormônio. Sintético.
E, claro, os bichos têm suas necessidades: eles urinam, defecam, ruminam, soltam gazes. E nisso, eles liberam os antibióticos, os hormônios, os gases do efeito estufa, tudo por aí. E isso fica poluindo solo, água, ar....
Além de usar muita, muita água, porque os bichos bebem água (claro) e precisam ser lavados (e ter seus ambientes levemente lavados, porque eles jogam água, não lavam, né?).
E os animais precisam ser abatidos, depenados/depelados, cortados, transportados, embalados, etiquetados, cortados, temperados, grelhados, assados, fritos..... E nisso vai combustível, plástico, mais lixo (os restos dos animais, por exemplo), gás, óleo, sei lá mais o quê. E isso não é barato.
Esse gráfico da SVB é bonitinho. Não tenho certeza se os dados são 100% certos, mas só indo pela lógica, a gente vê que o custo não é, nem de longe, baixo.


A pesca também não é inócua! Alguns peixes, como o salmão e o atum (famosos pelos sashimis e sushis, han?) estão em extinção. A gente destrói toda uma cadeia alimentar equilibrada, o mar fica descompassado. Fora o cação, que é o tubarão, em extinção, sim, e que só é pescado pela barbatana. Muitas vezes se tira a barbatana do bicho e joga ele de volta vivo no mar, para ele afundar e morrer lentamente, já que ele não consegue nadar sem a barbatana. Além de cruel, é poluente.

Então, EU (eu, eu eu - Ana B, desculpe pelo plágio, hehehe) acho que nós PODEMOS comer de tudo: não precisamos. Se for para comer carne, que comamos uma carne boa: orgânica, de criação livre. Se for para comer outra carne, melhor ficar sem.


sábado, 1 de maio de 2010

Ah, cansei!

Mas não vou parar. huahauah

Desculpem, mas ando cansada, sem tempo e sem paciência de procurar novidades para postar.

Então, decidi que vou fazer uma recapitulação do que eu já escrevi lá no Vida Verde original. Não vou copiar e colar, mas vou fazer um resumão dos assuntos sobre os quais eu já escrevi, só para pegar de volta o hábito de escrever.

Quem já acompanhava o outro blog e quiser, pode me falar quais assuntos acham mais importantes para eu começar? Quem não acompanhava e tal, mas quer sugerir, também, fique à vontade.

E vamos nessa!


quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ajudinha. hehe.

Aqui no Japão, o PTA (que seria o equivalente à Associação de Pais e Mestres) existe em todas as escolas e é super atuante.

E esse ano eu sou chefe (junto com duas outras mães) de equipe. Fui sorteada, e agora sou chefe. hehe.

E em junho vamos promover um bazar para arrecadar fundos para a escola e os eventos planejados etc etc.

Aqui entram as cabeças pensantes. Por favor, ajudem. hehehe

Vamos fazer joguinhos (para entreter as crianças enquanto os pais compram coisas - todas doadas, entre novas e usadas) e precisamos dar brindes para as crianças. A idade das crianças varia entre 2 e 10 anos. hauhauahauha. E não temos um tostão furado para gastar com nada. Alguma ideia?
Precisa ser barato, fácil de fazer (porque, obviamente, as 3 mães que vão fazer são humanas. heheheh), ser legal e bonitinho.

Plissss??


terça-feira, 20 de abril de 2010

Continuando no nada...

OK, tenho certeza de que todo mundo cansou da minha ausência.
E eu também. Mas não tem dado tempo de pesquisar nada, mesmo.

Nesses dias, estou tentando trocar o nosso café da manhã podre por algo melhor, mas está difícil!

Por isso, tenho ficado passeando por blogs de receitas mais do que blogs ecos. ehhehehe.

Mas como comida também tem a ver com ecologia, vou compilar as receitas que deram certo aqui e que fizeram mais sucesso e postar ainda essa semana.

Enquanto isso, divirtam-se com as dicas de brinquedos reciclados do blog da Casinha na Árvore, que estão demais!


quinta-feira, 15 de abril de 2010

Xampús, condicionadores, sabonetes, pastas de dentes....

A Ana Thomas escreveu esse post sobre eles.

Ela conta a experiência dela com o desuso desses produtos: ela trocou esses produtos por coisas naturais de verdade.

Por exemplo, ela trocou o xampú por uma solução de água com bicarbonato de sódio. E o condicionador, por uma de água com vinagre.

Eu já fazia um pouco: sabonete praticamente não uso. De verdade. Uso uma esponja e água. Desodorante, nunca usei. Ainda uso hidratante, mas estou procurando alternativas que não sejam muito melequentas e oleosas.
Outra coisa: estou há duas semanas sem pasta de dentes. Escovo só com água, mesmo. No começo, usava bicarbonato de sódio direto, mas descobri que não precisa. Uma vez a cada 3, 4 dias eu escovo com bicarbonato de sódio e no resto, só com água. Ninguém notou a diferença. E olha que o pessoal aqui de casa é chato com bafo. hauhaua.

E essa semana tentei usar o bicarbonato para lavar a cabeça. No terceiro dia, meu cabelo estava tão duro e oleoso que não tive opção: xampú. Mas eu não desisti. Vou tentar novamente. heheh. E procurar alternativas, afinal, eu tenho cabelos oleosos, mesmo.

Para completar, Sonia Hirsh fez esse e esse post sobre um emplastro de inhame para a pele. Eu vou testar, sem dúvida. Depois conto como foi.


segunda-feira, 12 de abril de 2010

Depois de uma semana de "folga"....

Vou publicar os links da semana passada.
Semana retrasada não vi nada, desculpem. hehe.

No Mamãe Passou Açúcar em Mim, esse post sobre as lâmpadas ecológicas e o efeito na saúde. Vamos usar, claro, mas vamos mantê-las a, pelo menos, 30 cm de distância de nós.

No Ecoblogs, essa lanterna movida a força mecânica! Linda!!!! Eu preciso.... OK, não preciso. Mas que quebra um galho, quebra, hein? Nada pior que descobrir que a pilha da sua lanterna acabou na hora em que você mais precisa....

E no Futuro do Presente, a história da água engarrafada. Você toma? Melhor parar....
OK, se não quer parar, pelo menos veja o vídeo. Aqui embaixo.


segunda-feira, 29 de março de 2010

Semana passada....

Não escrevi NADA em lugar nenhum. Estamos ocupadíssimos com a chegada da primavera, a arrumação do guarda roupas, a preparação para a entrada da escola das crianças....

Mas queria deixar dois textos. Só dois, que valem ser lidos e relidos.

Um, da minha amiga Pérola.
Sou grande fã dela: da comida, do jeito carinhoso, da grande mulher que ela é. E esse texto dela é p-e-r-f-e-i-t-o!
Fala sobre a tal vacina H1N1. É o meu ponto de vista. De todos os lados.

Esse outro, da Ana Thomaz. Sou grande grande grande fã.
Sobre a febre. Mais uma vez, meu ponto de vista. E muito melhor do que eu jamais poderia escrever.

Essa semana é a última semana de férias da minha pequena, e também a minha última, porque depois disso serei escravizada pelo PTA da escola do João. hauahua.
Mas vou continuar escrevendo, nesse ritmo lento lento....


sábado, 27 de março de 2010

Slings e seus perigos...

Saiu uma notícia de recall de "slings" nos EUA e no Canadá e isso está sendo um verdadeiro bafafá.

Eu sou fã dos slings e NUNCA, em meus seis anos de uso, tive algum tipo de problema. Os meus são todos da BabySlings. O mais novo tem 5 anos e continua intacto.

Para começar, existe recall para tudo. Até carro, né?
Antes de comprar um sling, precisa ver se ele é bom. Pesquise na internet se há reclamações (Google é uma santa ajuda), encha o vendedor de perguntas sobre a segurança da argola, das costuras, do tecido. Se puder, veja um. Se não puder ver, só compre se tiver referências positivas.

Antes de usar, veja sempre se a argola está boa, se as costuras estão firmes, se o tecido não está rasgando. (eu não faço todas as vezes, mas faço de vez em quando)

E olhe o seu bebê. Sinta. Afinal, baby wearing é vestir o bebê para ter o máximo de contato possível.

No blog do Sling Seguro, tem esse ótimo post com todas as informações possíveis.

Agora, sobre o recall... O negócio não é exatamente um sling. É um baby bag. Uma bolsa, onde se coloca o bebê. São coisas diferentes, com riscos e bebefícios diferentes. Provavelmente, é mais fácil de colocar o bebê. Mas mais arriscado.
Então, para quem tem seu sling e um bebê pequeno, leia o post do Sling Seguro, use um sling de verdade e sinta seu bebê.
Quando a gente ouve o que a gente sente, a gente vê coisas que, em geral, passam batidas.


quinta-feira, 25 de março de 2010

Uma dica rapidinha....

Porque tem gente que anda com a imunidade baixa, baixa.

Para quem usa loção tônica, adstringente, demaquilante, etc. Qualquer uma dessas coisas que exige um algodãozinho, sabe?

Eu tenho uma pele oleosa de dar dó. No inverno, eu fico pingando óleo. No verão, então, nem se fala.
Então, eu uso. Ainda não achei um que passasse na minha lista de ideais, mas eu uso.
E morria de dó de gastar uma bolinha de algodão para isso. Então, fui diminuindo. Isso já faz tempo, bem antes da onda eco. Eu comecei usando a bolinha pela metade. Depois um quarto. E um oitavo....

E eis que há uns 2 meses, eu pensei: ei, por que eu não tento usar um lencinho de pano? Pois peguei uns lencinhos de algodão velhinhos, furados e tal, cortei em pedaços de 10cm x 7cm e pronto. Uso, depois coloco para lavar em qualquer máquina de roupa e não jogo mais algodão fora.

Até para tirar lápis de olho e rímel, funciona! (e eu tiro com azeite)


segunda-feira, 22 de março de 2010

Na semana passada....

Escrevi no Materna Japão sobre o crescimento e o desenvolvimento dos bebês, e como amamentar bem.

E por aí...
- No blog Casinha na Árvore, esse post com uma tabela super útil: a das frutas e as estações. Comer frutas da época é mais gostoso e mais ecológico, né?
- No Crianças na Cozinha, um post com uma receita de pipoca de verdade, que todo mundo merece; e uma receita de mostarda, que eu amo amo amo. hahah.....
- No Ecoblogs, cadernos com capas de LPs! Lembram deles? E fica lindo!


sexta-feira, 19 de março de 2010

Andando, sempre andando.

Aqui no Japão, as crianças vão à escola andando. Por isso, a gente não escolhe a escola. As crianças vão para a escola mais próxima de casa. E precisam seguir as regras: tem um caminho estabelecido, precisa ir com o grupo, precisa usar uma fita pendurada na mochila com o nome da sua rota (sim, as rotas têm nome...). Isso no primário.
A Mel está no pré e agora, em abril, vai para o primário.
Por isso, eu costumo levar a Mel para a escola andando. Para ela se acostumar, aprender o caminho, conhecer as pessoas...

Enquanto o marido estava viajando, eu levava Mel, João e Zé. Todos andando, fizesse chuva ou sol.
São mais ou menos 15 minutos se eu for sozinha ou só com a Mel. Com os meninos (principalmente o Zé, que é pequeno e pára para ver tudo), a ida demora 25 minutos. Então, 50 minutos de caminhada (claro, é ida e volta. hauaha)
E ficamos andando por uns 4 meses, todas as manhãs de segunda à sexta.

Chegou uma hora em que, tinha feriado prolongado, eu me sentia mal, com dor nas costas, dor de cabeça.... E descobri: era a falta da caminhada!

Eu sempre "soube" que exercício faz bem, mas nunca fiz. Sempre tive uma desculpa: estudos, vestibular, faculdade, gravidez, filha, mudança, gravidez, filhos, mudança, não entender a língua, gravidez, filhos.... hauhauhua E enfim, nunca fiz. Só obrigada, mesmo.

E faz diferença, viu?
A gente se sente melhor, com mais disposição, energia, com menos dores (de sedentarismo. ahuhuaha). As bochechas ficam mais coradas e o dia começa melhor.
E, claro, é melhor para o meio ambiente, não?
Mesmo que o aquecimento global seja furada, a gente deixa o petróleo lá, onde ele pertence. Ou a cana. Ou do que quer que seja feito o combustível do seu carro.

Semana que vem, ela entra em férias. E eu já me vejo toda dolorida. huahuahaua....


quarta-feira, 17 de março de 2010

Cara nova!

Repararam que o blog agora tem uma cara nova?

Um obrigada ao marido, que ficou dois dias tentando descobrir como funciona o código novo do blogger e conseguiu!

Haha, eu adorei. Quem tiver sugestões, mande nos comentários ou por e-mail ( tha.saito@gmail.com ) .

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mel,escola

A Mel planta várias coisas na escola. Mas em geral, fica na escola.
Nas férias de verão, ela trouxe um pé de tomate cereja. Ele viveu mais de um mês, parou de dar frutos e morreu (ou eu o matei...).
Agora, que está acabando o ano letivo, ela trouxe uma tulipa e uma estranha que eu nunca tinha visto. É essa, da foto.

Estamos cuidando, as crianças se divertem dando água, dia um, dia outro.
A professora disse que a tulipa, se replantar na terra, dá flores todos os anos! será? Veremos!


terça-feira, 16 de março de 2010

Voltando!

Semana passada não escrevi nada em lugar nenhum, haha, então, hoje, só os links da semana passada.
Mas essa semana volto para escrever na quarta e na sexta.

- No Deixa Sair, um post ótimo falando sobre os coletores mentruais e outro sobre a musculatura íntima da vagina. Valem muito a leitura.

- No Ecoblogs, esse post com um link para fotos com o lixo do carnaval no litoral. E eu pergunto: isso é coisa que se faça? Falta de educação, já nem se fala, mas é o quê? Nem sei dizer. Irresponsabilidade, falta de consciência, álcool demais na cabeça? Imperdoável!

- E ainda no Ecoblogs, esse post sobre brincadeiras com caixas de papelão. Eu adorava..... Meus filhos adoram! E os seus?


terça-feira, 2 de março de 2010

Sumindo....

Não tem jeito: quando meus filhos ficam doentes, eu não consigo fazer mais nada.

Os três estão gripados, e é uma gripe forte. Tiveram febre alta (agora está bem baixa, mas presente) e muita, muita tosse.
Segundo o médico pediatra terrível que visitamos hoje, eles estão com RS Vírus (Vírus respiratório sincicial) e deve melhorar em 1 semana sem remédios (apesar dele ter prescrevido uns 500).

Até lá, só fazendo o inevitável.
Espero conseguir escrever os dois posts essa semana (e os do Materna Japão e da Pistache EcoBlog), mas só vendo como meus pequenos ficarão.

E aviso: semana que vem estarei OFF. Conto o que foi na outra semana.

Então, já que algumas manias eu não consigo perder, alguns links interessantes:
- Do UOL, falando sobre o insustentável consumo de carnes (de todos os tipos).

- Do Faça Sua Parte, um post que fala sobre o desmatamento em Bertioga e um abaixo assinado para que mantenhamos a mata do jeito que é.

- Do Meio Filtrante, uma casa de.... plástico!


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Parto natural e ecologia

A revista Pais & Filhos publicou essa lista com famosas que aderiram ao parto natural.
Todas lindas, famosas e conscientes.

Eu considero o parto super importante. E o parto natural E humanizado, seja na banheira, de cócoras, deitada, de ponta cabeça, é o ideal. É, gente. Pela saúde da mulher, pela saúde do bebê, pelo respeito ao momento que é o parto. E também é ecológico.

É ecológico porque:
- Faz menos lixo do que um parto normal com intervenções e muito menos que uma cesárea;
- Não usa drogas de nenhum tipo: nem durante, nem após o parto. Pelo menos, não precisa;
- Pode acontecer no ambiente normal, com suas bactérias boas, e não precisa de ambientes estéreis (que exigem muito produto de limpeza pesada);
- Por poder ser em casa, não precisa do deslocamento entre casa e hospital, não gastando, assim, combustível;
- Não precisa dos instrumentos cirúrgicos, das luzes. Menos coisa para lavar e esterilizar;
- Crianças nascidas de parto normal (que não precisa ser o natural, nesse caso) correm menos risco de desenvolver doenças respiratórias. Isso quer dizer, menos idas ao médico, menos remédios, menos inalações….
- Também facilita a amamentação. Isso significa que existe menos chance de precisar dar leite artificial E o ganho de todos os benefícios que a amamentação tem.
- O parto natural favorece e muito a amamentação na primeira hora, que é super importante para o sistema imunológico do bebê e para a recuperação da mãe;
- E é muito mais seguro para mãe e bebê.

Já escrevi sobre isso aqui.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Na semana passada....

Essa semana, escrevi no Pistache sobre a dúvida que existe na escolha entre roupas de fibras naturais que não duram muito e roupas sintéticas feitas para durar bastante.

E os links da semana:
- No Materna Japão, a Rosana postou o vídeo que passou no Mais Você sobre parto natural na água e escreveu sobre ele.

- No Crianças na Cozinha, a Pat escreveu esse post sobre intestino preso e o que ela fez para acabar com esse problema SEM remédios e aqui sobre os sucos de caixinha.

- No Ecoblogs, uma ideia genial!!! Um porta casacos/bolsas feito com caixas de suco. haha. OK, para quem consome os sucos/leites de caixinha.

- Ainda no Ecoblogs, esse post sobre o tráfego de automóveis em reservas ecológicas e como eles estão piorando a situação das tartarugas marinhas.

- Do Faça sua Parte, um post sobre os Tubarões no Ano da Biodiversidade. Você come cação? Pois saiba que, com isso, você está acabando com os oceanos. E que, sem o mar, não tem oxigênio, não tem futuro para nós. Recomendo fortemente que vejam o vídeo.


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Futuro do presente


A loja virtual Futuro do Presente é uma das minhas prediletas. E por várias razões: o material é de reciclado (malha PET pós consumo e resíduos fabris), as camisetas são inteligentes, as ecobags são lindas, as malinhas infantis são a coisa mais linda.... Quer dizer, são ecológicas, econômicas (barato de verdade), BONITAS e inteligentes.

E melhor: não contente, a Ana Cláudia começou a usar os retalhos para fazer embalagens para presente que são lindas, de tecido (e, portanto, reutilizáveis quase infinitamente) e muito, muito ecológicas.

Eu sou fã!


terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Semana atribulada.... e links para compensar.

Muita coisa, que só quem é mãe de filho em escola japonesa entende. hauhauha.
Foram reuniões, lista de materiais, locais de encontro, próximas reuniões marcadas, filha que quer fazer ballet e NENHUMA escola por perto... Além de passagem pela Imigração, futuro a ser resolvido, e enfim.

Agora que, aparentemente, meu mundo voltou ao normal, creio que consigo voltar às postagens.

Mas como não escrevi NADA, hehe, vou deixar alguns links interessantes que vi semana passada:
- No Care2, uma lista com os 10 lugares mais poluídos do mundo. E alguns aí pertinho do Brasil.

- No O Futuro do Presente, um post super bem escrito sobre responsabilidade socio ambiental na hora de comprar roupas.

- Essa, recebida pelo Twitter, fala sobre a reciclagem da carcaça do coco. Adoro idéias inteligentes, ecológicas e com futuro!

- Aqui, para São Paulo, pesquisa com os dias e horários de coleta dos materiais recicláveis pela prefeitura!

- Um vídeo que mostra uma máquina que faz papel higiênico usando papéis sulfite usados. ADOREI! Quero uma! huahauahuahaua.

- Um post no Faça sua Parte sobre o usar racional dos carros.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Nossos filhos nos acusarão

Recebi por e-mail o trailler desse filme. Chama "Nos enfants nous accuseront", e fala sobre a ligação de doenças como câncer e infertilidade com os agrotóxicos.

Infelizmente, esse tipo de filme não ganha as telas dos cinemas. Mas, segundo a Karen, se bastante gente der uma olhada, ele pode ir.

É falado em francês, com legendas em inglês, mas se você puder só ver e divulgar, mesmo sem entender muito, haha, ele pode chegar aos cinemas e ganhar legendas em português.


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Na semana passada....

Fui muito preguiçosa, mas estava lendo sobre o dínamo de energia e, gente, desculpa, não cheguei a nenhuma conclusão. Não entendi muita coisa, então.... por enquanto....

Mas escrevi no Materna Japão sobre como cuidar do umbigo do recém nascido.
E a Isadora Franco escreveu esse post maravilhoso sobre a loucura de se querer um parto natural.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Como funciona uma cooperativa de lixo

No blog Casinha na Árvore, tem esse relato de como funciona uma cooperativa (e não xooperativa. hauhauaha) de reciclagem.

É bem legal para a gente conhecer um pouco mais, já que a gente quase nunca sabe o que acontece com o material reciclado que a gente separa e joga, não?

Vale a visita!


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Semana passada....

Indiquei no Pistache EcoBlog a leitura desse post da Sandra, que fala sobre moda sustentável.

E não escrevi no Materna Japão. haha. Sorry.


sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Material escolar!


Esse ano, em abril, a Melissa, minha mais velha, entra no ensino fundamental. A lista de materiais é até bem compacta, comparando com as listas das escolas particulares que eu já vi, mas ainda sim, é grande.

Daqui a duas semanas, vai haver a compra do material na própria escola, mas vem escrito na lista que a gente só deve comprar o que não tiver em casa ou não puder ser reaproveitado do pré.


Também o João entra no pré e já temos a listinha em mãos, com 20 itens e todos podem ser os que já temos em casa.


Ainda estamos pesquisando preços, pois, mesmo sendo relativamente pouca coisa, são coisas caras. Que serão utilizadas até o fim do ensino fundamental, mas caras.


E lembrei que o ano começa agora no Brasil!


Já compraram o material? Pensaram no que vai ser reutilizado, no que dá para ser doado, emprestado?


Aqui, uma matéria bem legal sobre o assunto!

Vale a leitura!


Imagem daqui.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Atividades para o final de semana

Já, para quem quiser ir, se programar!


Para quem mora em São Paulo, dia 30 (sábado) tem slingada! Também vai ter venda das Bebechilas, Fast Wraps, Mei-tais e wraps, além de fraldas de pano novas e usadas!

"Slingada é um evento criado para divulgar o uso de slings e dar apoio aos slingueiros! Em 2010, nossa slingada vai acontecer todo primeiro sábado do mês, e a de janeiro/fevereiro, excepcionalmente, é no dia 30 de janeiro, das 13h às 17h.


Nesse dia, você pode experimentar nossos carregadores de bebê, aprender a amarrar uma canga de praia e colocar o bebê dentro, experimentar outros modelos de nossa coleção pessoal (incluem fast-wraps e wraps) ou, até mesmo, aprender a usar o seu próprio sling, qualquer que seja a marca.


O evento também funciona para você encontrar mães e pais com mentalidade semelhante: pessoas que acreditam que colo e bebê foram feitos um para o outro.


Se você acha que ainda não pegou o jeito do seu carregador de pano ou se você tem vontade de entender o que é um “sling”, venha!


Anote:


Dia 30/jan (sábado) das 13h as 17h

Rua Moacir Miguel da Silva, 774

Jd. Bonfiglioli - Butantã

fone: 8383-9075


Não é necessário fazer inscrição, apareça!

ah! traga um lanchinho p/ compartilharmos.

Rosangela Alves"


E dia 31 (domingo), também em São Paulo, tem um encontro com a terapeuta corporal Ana Thomaz, com artes plásticas, shantala, banho de balde, oficina de brinquedos e jogos corporais. Mais detalhes, aqui!



segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O petróleo

Quando a gente ouve "petrleo", qual a primeira coisa que vem à mente? À minha, é a gasolina. E o Oriente Médio. hehe.

Só que eu, pelo menos, esqueço que existe muito mais feito de petróleo. Muitas coisas que a gente nem lembra, nem imagina.


Vendo esse post do Care2, lembrei de como a gente precisa pensar muito em cada coisa que a gente usa!

Para a gente ter uma ideia, giz de cera (por isso sou fã do giz de soja ou do giz de cera de abelhas), qualquer coisa feita de nylon (meia calça, segunda pele, calcinhas, etc etc etc), plásticos em geral, aspirina (!), cápsulas de vitamina, desodorante, cola, tinta de cabelo, chiclete…...


Aqui tem uma lista (em inglês) com um mooooonte de coisas feitas de petróleo.


E abaixo, do Planet Green, ingredientes presentes em cosméticos (xampús, condicionadores, hidratantes, sabonetes, pastas de dentes……) que são derivados do petróleo:

Petroleum
Petrolatum
Mineral Oil
Fragrance
PVP/VA Copolymer
Paraffin oil
Liquid paraffin
White petrolatum
Paraffin wax
Di-ethyl phthalate (DEP)
Di-n-butyl phthalate (DBP)
Benzyl butyl phthalate
Polyurethane


Semana passada....

Escrevi no Materna Japão sobre um estudo que diz que a amamentação reduz a ansiedade das crianças;

E no Pistache EcoBlog sobre usar roupas usadas.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A verdade sobre o aquecimento global

A Rosana comentou nesse post sobre esse documentário.


O vídeo está dividido em 6 partes. Juntando tudo, dá menos de uma hora.

Sinceramente, achei tão...... sensacionalista....
Juro que esperava mais.

OK, antes de ver o vídeo, também li vários artigos sobre o assunto.

Eu não sou especialista em nada disso. Eu leio o que eu posso, o que eu consigo. Eu tiro as minhas conclusões que, claro, podem estar 100% erradas.

Primeiro vou dizer porque não gostei do vídeo.
- Porque, desculpem, mas a pobreza do mundo não foi causada pelo movimento verde. A pobreza existe desde muito, muito antes.
- A energia solar é cara no modelo comercial. Existe, sim, energia solar acessível. E, exatamente por se tratar de países pobres, EU acho que a implementação da energia deva ser uma energia limpa. Mudar, depois, é muito mais difícil.
- E a energia a carvão faz tão mal para a população quanto a fumaça que eles inalam no fogo de lenha.
- Ah, eu também acho que plástico deveria ser taxado, sim, porque, mesmo supondo que o CO2 não seja o vilão da história, o bisfenol-A e o lixo plástico que sobram depois são.
- A água dos mares absorve, sim, o CO2, quando o clima está mais quente. E o que acontece? A acidez nos oceanos aumenta. E o que acontece com todos os seres que estão lá? E será que ele está absorvendo na velocidade necessária?
- OK, a porcentagem de carbono na atmosfera é mínima. Mas é um mínimo que estAVA em equilíbrio. Um equilíbrio fino e delicado, que nós quebramos.

Agora porque eu não gostei dos textos:
- T-O-D-O-S muito mal pensados, mal escritos. É típico de quem não quer abrir mão do próprio conforto e prefere pensar que está certo.
- MESMO que o dióxido de carbono não eleve a temperatura, não é motivo para ligarmos o ar condicionado e comermos nossa comida super embalada, porque o lixo também é um problema. A falta de enrgia também. Consumo consciente é a chave, né?
- Siiiim, as plantas absorvem o CO2. Mas peraí, a gente ainda tem tanta planta quanto tinha há 100 anos? Ou minha florzinha da varanda vai fazer o serviço?

A única coisa que eu gostei foi a da possibilidade de o aquecimento global não ser tão problemática.
Quem sabe, não? Claro, a temperatura da Terra tem seus sobes e desces e eu realmente acredito que a raça humana vai chegar ao fim, algum dia. Mas talvez esse dia ainda esteja longe e meus netos estejam a salvo.

Para quem viu, me diga: o que achou?


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Grávida e vegetariana


Por Fulvia Andrade

Que algumas pessoas ainda tem preconceito contra os vegetarianos, todos sabem. Mas, ao saber que a moça vegetariana está grávida, aí sim, prepare os ouvidos para ouvir muita coisa absurda. Criança vegetariana então, nem se fala!!! Mas, vamos falar primeiro das grávidas. E da minha experiência.

Desde que me tornei vegetariana, já estava claro em minha mente que eu não mais comeria carne, nem mesmo na gravidez e amamentação.. E os filhos, consequentemente, seriam vegetarianos.

Assim que descobri que estava grávida, comecei a pensar: "se a médica falar besteira da dieta, nem perco meu tempo, procuro outros médicos, tem tantos por aí mesmo". Mas ela até me disse que é a melhor dieta para as gestantes, porque nutre muito bem o feto, evita o famoso intestino preso e, por ser uma alimentação mais leve e saudável, nós, gestantes, temos menos problemas com os enjoos (não que eles não existam, claro, mas eu não os tive mesmo), pressão alta e, se não abusar dos doces e refrigerantes (como algumas pessoas, sejam vegetarianas ou não, abusam), diabetes gestacional.

Mas isso não significa que eu não tive que tomar as vitaminas recomendadas, além da B12: ácido fólico e ferro. Fora isso, ter uma alimentação bem balanceada mesmo. Meu maior aliado neste quesito foi (e continua sendo) a feira que vou semanalmente, comprar minhas vitaminas em forma de frutas, verduras e legumes fresquinhos.

Outra vantagem que os vegetarianos tem é o fato de se preocuparem em ler mais sobre nutrição, aprender sobre as melhores combinações para potencializar a absorção de determinados nutrientes, quais combinações evitar, além de experimentar muito na cozinha, usar temperos naturais, abusar de sucos e frutas. Com isso, a alimentação fica muito mais balanceada e nutritiva que a alimentação onívora que, quando saudável, é composta de arroz, feijão, carne e salada de alface.

Algumas pessoas ficavam preocupadas com o fato de eu não comer carne de nenhum tipo, estar grávida e nem cogitar comer pelo menos um peixinho... Mas minha melhor resposta era, e continua sendo, a minha saúde. Claro que sempre tinha alguém que começava a falar muitas asneiras, a pior foi: se a grávida não comer carne nenhuma, o bebê nasce sem cérebro. O que eu respondi? Que isso era besteira e coisa de programa sensacionalista... depois, começaram a me deixar em paz.

Os cuidados que eu tinha com minha alimentação perduram até hoje: comer muitas verduras cruas, verduras cozidas no vapor, vegetais verdes-escuros (ricos em cálcio e ferro), leguminosas (ricas em cálcio e ferro também), cereais, grãos, sementes, oleaginosas, legumes, raízes, tubérculos, frutas (naturais ou em forma de sucos); sempre combinar alimentos ricos em ferro com aqueles ricos em vitamina C, para melhorar a absorção do ferro e evitar os laticínios depois de uma refeição rica em ferro, porque isso inibe a absorção dos dois nutrientes; fazer 5 a 6 refeições diárias, sendo as mais importantes o café da manhã e o almoço (o correto é se alimentar a cada 3 horas, com pequenos lanches entre as refeições, hora certa, sem beliscar o dia todo); beber muito líquido (de 2 a 3 litros por dia). Claro que algumas vezes escapo e como pizza, lanche... mas não é sempre e nem todos os dias. Uma coisa posso garantir: nossa alimentação mudou pra melhor depois que viramos vegetarianos. E eu fui uma grávida muito saudável, com todos os exames perfeitinhos (até a médica comentou que uma moça que ia lá estava com uma anemia séria, e comia carne todos os dias).

A barriga foi crescendo, a Letícia também foi crescendo, segui com meus exercícios (hidroginástica) e me alimentando bem. A única coisa que me arrependo foi de não ter feito acompanhamento com um nutricionista especializado em vegetarianismo, só o que fiz foi pesquisar, pesquisar e pesquisar um pouco mais, por conta própria. No meu caso, deu tudo mais do que certo, mas o que recomendo é fazer mesmo um acompanhamento. A Letícia faz e é muito saudável, obrigada.

Na foto, Fulvia linda linda linda, Letícia na barriga e Suzie.


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Semana passada....

Escrevi:
- no Materna Japão sobre as escolas japonesas e as brasileiras e como decidir em qual delas matricular as crianças;
- no Pistache EcoBlog sobre o que fazer com as roupas que as crianças já não usam mais.

Agora, me digam, sobre o que vocês gostariam de ler?


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Dicas: Coletores Menstruais


Coletores mentruais são copinhos de silicone ou látex, usados como os absorventes internos. Ao invés de absorver a mentruação, eles guardam no copinho e a gente esvazia quando acha que deve.

É ecológico porque não gera lixo, porque é lavável, de fácil manutenção e uso.

Também não resseca as mucosas vaginais, nem tem a química dos absorventes tradicionais.


Mais detalhes, aqui.


Eu uso há mais de um ano. Direto e reto. E apanhei muito dele, mas também hoje sou master. hauhauahau.

Vou deixar algumas dicas práticas para quem pretende usá-lo ou para quem usa, mas não se acostumou, não gostou.


- Escolha o tamanho certo. Um é para mulheres que tiveram parto vaginal ou tem mais de 35 anos. O outro, para quem tem menos de 35 anos e nenhum parto vaginal. Mas nada impede que você tenha mais de 35 anos e precise do tamanho menor. Ou que você tenha menos de 35 e precise do tamanho maior. A Mooncup devolve o dinheiro se o cabinho não for totalmente cortado.


- Coloque com cuidado, com carinho. E, de preferência, lubrificado. Não precisa de um lubrificante. Água é ótima para isso. Colocar com calma, ver a posição mais adequada (algumas mulheres preferem colocar sentadas no vaso: outras, em pé. Tente de todos os jeitos e veja em qual das vezes o coletor ficou melhor colocado).


- Não coloque muito fundo, porque pode dar cólicas. E, se sentir incômodo, tire e coloque de novo.


- Se o cabinho incomodar, corte. Mas corte aos poucos. Se tiver que cortar tudo, tudo bem! Seus dedos, com certeza, vão alcançar o coletor, com ou sem cabo.


- Quando for esvaziar, tente passar uma água. Não precisa de sabão. Só água e sua mão. Se não tiver uma pia por perto, limpe com o papel higiênico a parte externa, principalmente a parte debaixo, para que não suje a calcinha. E depois seque a vagina com papel. Andar com uma garrafinha de água é ótimo para essas horas, se bem que a garrafinha não é muito ecológica.


- Entre um período e o outro, lave bem (dessa vez pode usar sabão) o coletor, seque bem e guarde em local seco e sem sol direto.


- Enquanto estiver se acostumando, use um absorvente daqueles fininhos. Pode ser o descartável ou o de pano. Evitam acidentes. Os de pano são ainda melhores porque a gente sente quando molha e temos a chance de arrumar rápido. E são mais ecológicos.


- E, por fim, tente. Tente muitas vezes, de vários jeitos. Tente, mesmo, com vontade. Se você não se acostumar, não gostar, não conseguir usar, então, doe. Dê para alguém que queira. Ou venda! Só não jogue fora.


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Continuando com a pesquisa....


Sei que algumas pessoas já responderam, mas como quero continuar sabendo, vou deixar aqui, também:
Qual a atitude ecológica que é a mais importante para você? Aquela que todo mundo precisa fazer, que não existe motivo para não ser feita.

Claro que não existe uma coisa isolada que vá salvar o mundo, mas se você pudesse escolher uma coisa, só uma, que todo mundo fosse obrigado a fazer, qual seria?

Quem já respondeu lá, responda aqui de novo? heheheheh.


sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Doar clicando

Já aviso que não fui ver se acontece de verdade, mas pelo que eu li, eu acredito que seja.

A gente quer fazer, mas é difícil levantar a bunda do sofá, né? Eu sei. A minha é a mais pesada do mundo. Quem me conhece, sabe.
Pois bem, para não dizer que eu passo todas as horas que eu passo na frente do computador sem fazer nada, hehe, descobri esses sites que transformam os cliques em doação.

No Brasil, tem o Click Árvore, que planta uma árvore para cada clique (e você pode clicar uma vez por dia), e o Câncer de Mama, onde a gente doa uma mamografia digital por clique (e pode clicar uma vez a cada meia hora).

Como clicar a gente pode de qualquer lugar do mundo, também achei esses dois:
- The Hunger Site, onde a gente pode clicar ajudando a preservar as florestas do mundo, a doar comida, doar livros, ajudar animais abandonados…
- Care2, onde a gente pode clicar ajudando crianças carentes, os grandes felinos, ajudando a acabar com as causas do câncer de mama, entre outras muitas coisas. Ainda ganhamos crédito de borboletas, que a gente pode usar ajudando de outro jeito ou trocando por brindes.

Eu não clico todo dia, mas sempre que eu tenho meus 10 minutos, eu vou lá. Fica na minha barra de favoritos, onde eu sempre vejo, para lembrar.


Repito: não fui checar se eles realmente alimentam os gorilas a cada clique, mas acho válido a gente tentar. Tá sem fazer nada? Vai lá!


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Mais um começo....

O Vida Verde da Crescer acabou e eu pensei seriamente em parar com o blog mais sério (ou sobre assuntos sérios) e ficar só com o velho Diário.
Mas eu ainda tinha muita coisa para escrever e não queria colocar lá no Diário, porque lá é meu local desabafo, meu local escreve besteira sem nexo e nem é muito para ser lido. É só para eu escrever. hehe.
Aí, como blog ainda é grátis, resolvi montar esse só por montar.

Agora, aproveitando o momento ano novo, vida nova, blog novo, resolvi acertar meus dias, meus horários e meus afazeres.

Por aqui, vou escrever duas vezes por semana.
No Materna Japão e no Pistache EcoBlog, uma vez por semana cada.

Aqui, vou escrever sobre criação de filhos "verdes", maternidade consciente, consumo consciente, dar dias de coisas para se fazer, de coisas para ler. Vou escrever sobre ecologia, pura e simplesmente, e a minha percepção sobre tudo o que envolve esse assunto.

Esse blog ainda está em construção: o template ainda vai mudar. Não liguem. hehe.

Então, para quem aguenta mais do mesmo, espero que participem!


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