E por aqui....

Esse blog começou com o Vida Verde de Uma Família Colorida, que acabou.
Agora com uma nova abordagem, mais liberdade e os mesmos assuntos: maternidade, filhos, consciência, ecologia.
Ah, e claro, os mesmos motivos: pelo futuro dos meus filhos. E dos seus. E dos outros.

Eu sou a Thais, mãe da Melissa (7 anos), do João (5 anos) e do Zé (3 anos), casada com o Bhuda, morando na Nova Zelândia!

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pausa oficial.

Estou sem tempo, sem cabeça e sem inspiração nenhuma de escrever por aqui.
Estamos em pausa.

Talvez eu volte, talvez não.


quarta-feira, 30 de março de 2011

Ser vegetariano/vegan

E já começo dizendo que eu não sou.

Eu (como todos aqui de casa) como pouca carne. Se puder, fico sem.
Mas descobri que as minhas crianças, que não gostam de abóbora e beterraba, por exemplo, comem um pratão de sopa de abóbora e beterraba se eu colocar um pouco de bacon free range.

Também detesto que eles não podem comer nos restaurantes preferidos porque eu não como carne.
Daí abri mão e como, sim, de vez em quando.

Voltando ao assunto, eu acompanhava muitos blogs de culinária vegetariana/vegan, para ter ideias de comidas gostosas que não fossem refogados ou cozidos ou purês (porque meu repertório é enorme), só que comecei a achar difícil seguir.
Se não tinha proteína de soja, era "bife" de alguma coisa, "hambúrger" de sei lá o quê, "mortadela" disso, "salame" daquilo... sabe? Tudo fingindo que é carne.
Ecou!
Pera lá, eu procuro receita vegetariana, mas quero que ela pareça carne? Quem eu estou querendo enganar?

Se eu não quero carne porque ela faz mal (pra saúde, pro bicho, pro planeta, o que você quiser), por que eu iria querer uma coisa que se pareça com ela?
Eu não substituo. Se vou fazer uma comida vegetariana, ela é vegetariana: legumes de forno, sopas, refogados, cozidos, saladas. Tudo com cara de vegetal. E ponto.
Agora, se vou fazer carne, então faço, mesmo, e com cara de carne, também. ha ha ha....
Mas eu só como se for bicho criado solto. E, de preferência, orgânico.


terça-feira, 22 de março de 2011

Cof cof cof

10 anos depois, tirando um pouco de pó....

Vim comentar uma coisa que eu acho muito estranha: as pessoas aqui não enxaguam a louça.
Sério.

Elas enchem a pia até a metade, com um pouco de detergente. Colocam um prato na pia, limpam com um paninho e põe de lado. Depois o copo, e põe de lado.
Daí pegam um pano seco, secam as mãos e secam a louça. Assim.

Eu jurava que isso matava, sabe. Mas tem tanto neozelandês vivo que eu já tenho minhas dúvidas.
Alguém faz isso? Ou em algum outro lugar do mundo se faz isso?


quarta-feira, 2 de março de 2011

Bicicletas e cidades....

Gente, estou horrorizada com o caso do "homem" que atropelou os ciclistas.
O que que passa na cabeça de uma pessoa dessas? O que faz um pai atropelar 16 pessoas com o filho dentro do carro?

Não consigo entender.

Sei que ele está alegando legítima defesa, mas....
Não consigo imaginar como a cena.

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No Japão e aqui existem ruas com ciclovia e existem ruas sem. Mas em todos os lugares vemos placas dizendo para mantermos 1,5m de distância dos ciclistas. E T-O-D-O mundo toma cuidado quando tem ciclista na rua.
Tanto que tinha até ciclista bem folgado, de ficar conversando com o amigo, cada um na sua bicicleta ocupando a rua toda e indo devagaaaar....... Imagino uma dupla dessas no Brasil.

Para quem dirige: tomemos cuidado com os ciclistas! Vamos respeitar o espaço deles, assim como queremos que eles respeitem o nosso. hehe.
Tem espaço pra todo mundo e, quanto mais gente pedalando, menos trânsito, menos poluição e mais ciclovias são feitas!


terça-feira, 1 de março de 2011

Coletores Menstruais

Eu amo. Não tem jeito.
A-D-O-R-O meu Mooncup.
Não consigo viver sem.

Eu tenho o fluxo bem grande. Precisava, por exemplo, trocar de absorvente durante a madrugada, umas 3 vezes, senão encharcava e ficava uma meleca total na cama.
Com o Mooncup, eu não vou esvaziar de madrugada, a não ser raras vezes.

Eu contei (?) que esqueci/perdi meu outro Mooncup quando vim para cá e fiquei um mês sem. Comprei um pacote de absorvente comum e quase me matei. O cheiro é terrível, o lixo do banheiro ficava horrível, fora que vazava total, saía do lugar (perdi a prática totalmente), enfim. Meu coletor novo chegou no meio do período, graças a Deus, e eu pude viver novamente.

Precisa pegar uma leve prática na hora de colocar e tirar, mas isso, nas duas primeiras menstruações se pega. Precisa fazer um U, colocar, soltar e ver se ficou bem preso. Na hora de tirar, se precisar, dá uma apertadinha de leve que o vácuo sai e o coletor sai.
Se sujar a mão, e no começo vai sujar, é só lavar.
Não precisa lavar toda vez que vai ao banheiro. Não precisa esvaziar toda vez, a não ser que esteja nos dias mais intensos.
Usar o banheiro para deficientes é uma boa pedida, para quem está fora de casa. Senão passa um papel higiênico e manda bala.
Ou nem tira.

Não precisa ferver, nem lavar com sabão toda hora. Eu lavo com sabonete uma vez por dia, no banho. De resto, água quando dá. Se não dá, vai assim mesmo.

Dá pra fazer tudo com ele. T-U-D-O.
E eu, muitas vezes, não lembro se coloquei de volta ou não, de tão confortável que é: praticamente um nada.
Preciso checar, muitas vezes. E ele está lá. Quietinho.

A-D-O-R-O!


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Um parto....

A Rosana teve sua mais nova filha, Clara, nesse final de semana. E mais de 100 pessoas acompanharam o parto, que estava sendo transmitido ao vivo pela internet.
Um parto domiciliar, com as crianças mais velhas correndo pela casa, marido ajudando, amigas participando.
E muita gente vendo.

Eu preciso dizer o quanto eu admiro a Rô e o Cleber por terem dado a chance de todos verem que um parto não é um bicho de sete cabeças. Eles abriram as portas da sua casa para mostrar a todos como nasce um bebê. Como deveriam nascer os bebês.
Simples, cercado de amor, de carinho, de cuidados.
Um parto liso e rápido.
E lindo!
Me fez ficar grudada no computador por muito mais tempo do que eu deveria. Nem fui por as crianças na cama, haha, tadinhos. Marido taí pra isso.

O triste foi que tiraram do ar bem no expulsivo (na hora em que a mulher começa a sentir vontade de fazer força e deixar o bebê nascer), por nudez. Triste que amamentação e parto ainda sejam tamanho tabu, enquanto coisas muito, muito terríveis continuam a ser transmitidas sem limites. Não sei se eles queriam que o bebê nascesse com ela de calça comprida ou se queriam uma tarja preta ridícula para esconder o que não precisa ser escondido.
Mas enfim, logo depois do nascimento, eles voltaram ao ar, pela twitcam e a gente pode acompanhar os primeiros momentos da Clarinha em sua nova família e isso também foi muito emocionante.
AS crianças mais velhas brincando, o pai mais relaxado, dando bronca, hahahahahah, Rosana conversando, amamentando, apresentando o bebê aos outros filhos.
Tudo lindo, como deveria sempre ser.

Rô, parabéns, viu?
Amei a experiência. E eu queria muito ter estado com vocês aí nesse dia tão especial. E depois, também, para ajudar um pouco.
Obrigada, amiga.

Beijo.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Blogagem Coletiva: Pelo Empoderamento Feminino no Parto!



A Rô, de quem já falei por aqui, propôs essa blogagem coletiva e eu não tenho como ficar de fora.
Todo mundo está careca de saber que eu sou defensora ferrenha de partos onde a mulher seja a figura principal, onde as vontades, os desejos, as necessidades sejam respeitados.

Eu tive uma cesárea péssima. Onde eu não fui respeitada, fui enganada, fui cortada e tive minha filha arrancada de mim. E fui porque quis, mesmo sentindo aquela pulga atrás da orelha.
Depois disso, não consegui manter meus olhos fechados.

Meus dois outros filhos nasceram em casa, como eu desejei, naquela hora. Nasceram quando estavam prontos e trabalharam comigo, muito, para nascerem. Mel viu os dois irmãos nascerem. Esteve comigo o tempo todo e eu acho que nada desse mundo era mais importante para mim.

O nascimento de uma nova criança na família é um evento familiar e eu não consegui imaginar ter que ficar longe dela por dias para que isso acontecesse.
E esse foi o primeiro motivo pelo qual eu quis ter os meninos em casa.

Depois porque nunca mais ia deixar alguém me afastar do novo bebê logo após o nascimento, enchê-lo de remédios, vacinas, colírios, glicose, bercinhos aquecidos e ainda me dizer que eles me trariam o bebê quando fosse a melhor hora. Eu queria ter meus filhos comigo o tempo todo e, desculpem, eu cuido melhor deles do que qualquer enfermeira de berçário.

E porque eu queria ser eu, ué! Queria poder me mexer, me sentir confortável, sentir, gritar, xingar, chorar, rir, comer, fazer xixi, cocô. Queria sentir meu corpo trabalhando, meu bebê se mexendo comigo, tentando nascer. Queria ouvir meu corpo e fazer o que ele mandava, sem pensar, sem racionalizar, sem duvidar.
Eu ACREDITEI que eu podia parir, que meu corpo funcionava, que eu nasci para isso. Eu sabia que era seguro: eu li, pesquisei, me informei, questionei, conversei, discuti e decidi.
Eu confiei em mim, no meu poder de decidir, nas minhas escolhas, no meu marido, nos profissionais que me ajudaram.

E nós conseguimos.

Eu não estou fazendo apologia ao parto domiciliar, OK? Estou fazendo apologia ao parto consciente. A gente tem a obrigação de saber como funcionam as coisas, quais são as melhores opções para nós, para os nossos bebês, para a nossa família. A gente TEM que decidir. E também tem que aceitar as consequências. Se você escolhe uma cesárea eletiva consciente, ótimo. Aceitando as consequências, perfeito. Se você escolhe, como a Rô, um parto domiciliar desassistido, maravilha! Vale do mesmo jeito. Os riscos existem em todo e qualquer parto. A gente só precisa escolher qual deles a gente está afim de aceitar.

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As regras para essa blogagem coletiva eram a de passar links com coisas interessantes sobre o parto natural.
Eu já escrevi sobre o parto natural e a ecologia.
No Materna Japão tem muita, muita informação sobre o assunto.
No Empoderando também.
No GAMA tem muita coisa boa. Foi onde eu comecei.
E também no Amigas do Parto.
Também aprendi muito com as mulheres do Parto do Princípio.


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