E por aqui....
Esse blog começou com o Vida Verde de Uma Família Colorida, que acabou.
Agora com uma nova abordagem, mais liberdade e os mesmos assuntos: maternidade, filhos, consciência, ecologia.
Ah, e claro, os mesmos motivos: pelo futuro dos meus filhos. E dos seus. E dos outros.
Eu sou a Thais, mãe da Melissa (7 anos), do João (5 anos) e do Zé (3 anos), casada com o Bhuda, morando na Nova Zelândia!
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Brinquedo pra quê?
por thais
Até um tempinho atrás, eu achava que criança precisava de brinquedo. Eles sempre gostaram de brincar com tupperwares, panelas, colheres de pau, pano de chão, mas nunca tinham deixado de brincar com os brinquedos.
Claro que, com a quantidade absurda de brinquedos que eles têm, eles nunca brincavam com todos.
E nunca guardavam tudo.
Quando viemos para cá, trouxemos 10 brinquedos de cada criança, escolhidos por eles mesmos.
Não importava se eram caros, baratos, grandes, pequenos, lindos, feios, novos, velhos, inteiros ou quebrados: eles escolheram sozinhos. E viemos. Ainda empacotamos muitos outros para virem na mudança. Eu tinha certeza de que ia precisar deixar jogar muito videogame e ver muito DVD enquanto os outros brinquedos não chegavam, mas estava enganada.
Hoje eles brincam com os brinquedinhos deles, claro, mas também brincam imaginando: é espada de colher de pau, é comidinha de pedra, sushi de conchas, bolo de cesta de roupas, aquário de banquinho, corridas, shows, passeios de carro imaginário para a neve (na nossa cama com o cobertor branco), trens feitos de canetinhas, mamães, papais e filhinhos, cangurus, guaxinins, macacos, procurar bichos no quintal, .....
Isso é tão legal! Eu achava que meus filhos não iriam nunca saber inventar, imaginar, criar, porque eles não foram criados assim: sempre tiveram brinquedos para todas as situações. Mas eles conseguem. Crianças são assim, mutantes. Nada mais lindo!
Outra coisa que eu posso dizer sobre a falta de brinquedos é que eles aprenderam a se dar melhor. Brigam menos, porque os poucos brinquedos que vieram são de todo mundo. Todo mundo brinca junto. Claro que um ainda puxa da mão do outro, mas nada que uma conversa e um abraço apertado não resolva.
E quer saber o que mais: eles jogam muito pouco videogame (uma ou duas vezes por semana, por meia hora, quarenta minutos) e nunca mais pediram DVD.
Todo mundo mais calmo, mais amigo, mais feliz.
Se você tiver a oportunidade, faça a experiência: tire brinquedos quebrados, não usados do caminho. Guarde videogames e DVDs longe do alcance da vista dos pequenos. E não interfira! Deixe que eles brinquem livremente, inventem, imaginem.
Aqui em casa, o saldo foi 100% positivo.
Texto escrito para o blog Materna Japão.
Claro que, com a quantidade absurda de brinquedos que eles têm, eles nunca brincavam com todos.
E nunca guardavam tudo.
Quando viemos para cá, trouxemos 10 brinquedos de cada criança, escolhidos por eles mesmos.
Não importava se eram caros, baratos, grandes, pequenos, lindos, feios, novos, velhos, inteiros ou quebrados: eles escolheram sozinhos. E viemos. Ainda empacotamos muitos outros para virem na mudança. Eu tinha certeza de que ia precisar deixar jogar muito videogame e ver muito DVD enquanto os outros brinquedos não chegavam, mas estava enganada.
Hoje eles brincam com os brinquedinhos deles, claro, mas também brincam imaginando: é espada de colher de pau, é comidinha de pedra, sushi de conchas, bolo de cesta de roupas, aquário de banquinho, corridas, shows, passeios de carro imaginário para a neve (na nossa cama com o cobertor branco), trens feitos de canetinhas, mamães, papais e filhinhos, cangurus, guaxinins, macacos, procurar bichos no quintal, .....
Isso é tão legal! Eu achava que meus filhos não iriam nunca saber inventar, imaginar, criar, porque eles não foram criados assim: sempre tiveram brinquedos para todas as situações. Mas eles conseguem. Crianças são assim, mutantes. Nada mais lindo!
Outra coisa que eu posso dizer sobre a falta de brinquedos é que eles aprenderam a se dar melhor. Brigam menos, porque os poucos brinquedos que vieram são de todo mundo. Todo mundo brinca junto. Claro que um ainda puxa da mão do outro, mas nada que uma conversa e um abraço apertado não resolva.
E quer saber o que mais: eles jogam muito pouco videogame (uma ou duas vezes por semana, por meia hora, quarenta minutos) e nunca mais pediram DVD.
Todo mundo mais calmo, mais amigo, mais feliz.
Se você tiver a oportunidade, faça a experiência: tire brinquedos quebrados, não usados do caminho. Guarde videogames e DVDs longe do alcance da vista dos pequenos. E não interfira! Deixe que eles brinquem livremente, inventem, imaginem.
Aqui em casa, o saldo foi 100% positivo.
Texto escrito para o blog Materna Japão.
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2 comentários:
que legal, Thais...
não tinha pensado nisso antes.
as vezes caio na besteira de achar q o pequeno precisa de muitos brinquedos p se distrair e me permitir trabalhar, rsrs...
mas a imaginação deles é incrivel e as brincadeiras mmais legais são essas imaginativas. parabens pela descoberta e por compartilhar c todos.
Bjão,
Cris
Nas férias, o Igor saiu completamente do ritmo, que onde era permitido assistir TV/jogar games só duas vezes durante a semana, e no fim de semana só se acompanhado dos pais. Vamos ver se agora a gente consegue retomar isso.
A Escola Waldorf fala muito disso, de deixar as crianças inventarem, usarem a imaginação... Muito melhor pra eles, pois eles não se limitam como nos brinquedos industrializados.